𝕱𝙄𝙑𝙀

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Cinco palavras que eu usaria para descrever pessoas com pouca ou nenhuma esperança são as mesmas que eu usaria para me descrever. Não é do jeito que eu quero me ver, mas é o que está acontecendo comigo. Quando meus olhos deslizaram pela minha foto, eu pude sentir a esperança que me faltava se esvaziar.

Era minha foto sênior. Eu não sei como ele conseguiu aquela foto, já que não tive tempo de revelá-la desde que foi tirada. Minhas sombrancelhas estavam unidas em forma de confusão.

-O que ele fez com aquelas garotas? - Perguntei. Meus olhos não me permitia olhar para Angelo, eles permaneciam fixos na minha foto onde eu estava sorrindo e com o cabelo solto. Uma foto onde minha vida não tinha se tornado um inferno, onde tudo era perfeito.

-Bom, vamos apenas dizer que Josh não mostra afeto por mulheres. - Angelo deu uma risadinha. Eu queria dar um tapa em sua cara por ele achar que isso tudo era um tipo de piada. Em vez disso, eu juntava as peças do que isso poderia significar para mim.

-Ele matou essas mulheres? Por quê? - Eu perguntei.

-Olha, ninguém falou que ele matou elas! Ele apenas não as escolheu. - A confusão só fez ficar maior em minha cabeça, fazendo com que as peredes de meu cérebro latejassem, como se fosse possível. Finalmente olhei para cima apenas para conferir se ele ainda mantinha um sorriso no rosto.

-Eu posso ver que você está confusa. Neste negócio, temos que fazer algumas coisas para conseguir o que queremos. Já que meu filho ainda é jovem, ele tem que sacrificar seu próprio celibato para obter as ofertas necessárias. Ele precisa de um certo alguém. Então eu e sua mãe escolhemos aquelas meninas para ele. - cada uma ele odiava mais do que a anterior. Quando elas foram recusadas, receberam uma escolha e elas escolheram morrer.

Meus olhos incoscientemente se moveram para a porta, estava pronta para sair correndo. Não tinha certeza para onde eu iria, mas teria que ser um lugar bem loge dalí.

-Por que eu estou incluída nisso? - Perguntei, tentando manter minha voz calma. Uma voz que não revelava que meu coração estava quase saindo do meu corpo.

Seu sorriso se tornou maior ainda. Ele estendeu a mão para mim e deixei-me colocar minha mão na dele com desconfiança. Angelo então se inclinou, encostando sua boca em minha pele. -Porque ele finalmente fez uma escolha.

Puxando minha mão de seu aperto, passei-a pelo meu cabelo cacheado. Pela primeira vez, senti uma emoção diferente. Era raiva, eu sentia muita raiva.

-Você está me dizendo que a única razão de eu estar aqui é para que eu fique com seu filho, que é o meu meio-irmão? Você é doente? Você e minha mãe nasceram para ir para o inferno! - Falei, sentindo meu corpo esquentar a cada minuto.

Ele riu. O que ele pensava que isso tudo era, uma piada? E então ele riu mais alto ainda, me fazendo ter certeza de que ele achava que isso era uma piada, e eu sinceramente esperava que fosse. -Não estou forçando você a fazer nada! Você, por acaso, quer sair? Então saia.

𝑺𝒕𝒆𝒑𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 - 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora