𝕿𝙒𝙀𝙇𝙑𝙀

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Com isso, entramos em seu escritório. Meus olhos estavam fixos no ambiente familiar quando ele se afastou e se sentou na sua cadeira, que por sinal é extremamente confortável, antes de me chamar para que me sente na sua frente. Assim fiz, reprimindo um gemido ao sentir a cadeira macia. Eles investiam o dinheiro em cadeiras muito boas.

-Meu filho é bastante descuidado quando se fala desse tipo de coisa, então eu tenho que fazer o trabalho. - arqueei uma sombrancelha quando ele começou a falar.

-Falando em seu filho, porque é que ele te chama de Angelo? Eu também noto a tensão entre vocês, o que aconteceu? - recostei-me na cadeira, olhando ao redor, já que eu não conseguia encarar ele.

-A menina intrometida que eu encontrei dias atrás no meu escritório apareceu. - olhei para seu rosto, observando a cicratiz que tinha ali. Pela primeira vez, notei uma tatuagem em seu pescoço que se estendia pela região até se perder dentro da camisa. Seu cabelo estava penteado para trás, com alguns fios rebeldes. Josh puxou poucos detalhes de seu pai, por exemplo os lábios meio rosinha e o olhar frio.

-Eu nem sempre estive aqui para ele. Meu tempo foi gasto bebendo e fodendo com a puttana da mãe dele. Tudo que você vê aqui, nessa mansão, todo esse poder, veio dele. Eu não construí nada disso aqui. Tive sorte dele ter me deixado morar aqui, e agora...- ele parou, fechando os olhos e balançando a cabeça.
[ tradução: puta ]

-E agora? - eu perguntei com a curiosidade ardendo no meu peito.

-Isso eu te conto outro dia. Agora, iremos falar da verdadeira razão de você estar aqui. - ele falou, levantando-se de sua mesa e me ajudando a levantar da cadeira.

Quando eu estava de pé, notei como sua mão lentamente me virou, me deixando de costas para ele. Ele estava perto, perto demais. O cheiro de menta de seu hálito soprou contra meu pescoço e uma pontada de medo do que poderia acontecer agora me atingiu.

-Omertà, Any - eu virei minha cabeça, para tentar enxergá-lo mesmo de costas, mas sua mão em meu pescoço fez com que minha cabeça voltasse para o lugar. -O código de silêncio. - ele falou em um sussurro. Olhei para o meu braço quando senti sua mão deslizar por ele, fazendo um leve carinho.

-Porque está me tocando? - perguntei, tomando coragem para me virar e me afastar um pouco. Sua expressão era indecifrável.

-Mil desculpas, Josh geralmente não é tão possessivo com uma garota como ele é com você. A maioria das vezes, todas elas recaem sobre mim. - disse, seu olhar cintilava em meus lábios. Dei alguns passos para trás, tropeçando sem querer e caindo em sua grande cadeira.

𝑺𝒕𝒆𝒑𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 - 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora