𝕱𝙊𝙍𝙏𝙔 𝙁𝙊𝙐𝙍

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Any | point of view

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Any | point of view

-Any, você pode me ouvir? 

Ouvi uma voz feminina. Senti meu braço se mover e algo apertar a minha mão passando tranquilidade. 

-Está tudo bem. Se você pode me ouvir, eu quero que você aperte a minha mão. - senti a coisa que me segurava, que eu constatei ser uma mão, fazer um leve carinho em minha pele. Lentamente, eu apertei a mão macia. -Isso, muito bem, Any. Vamos abaixar um pouco a luz e eu irei precisar que você abra seus olhos. -  ela disse. 

Lentamente, meus olhos se abriram, mas eu logo os fechei por conta da claridade. Voltei a tentar abri-los, dessa vez com sucesso. A figura da médica logo foi percebida em meu campo de visão. Ela me enviou um sorriso brilhante antes de acenar com a cabeça.

-Muito bem! Agora olhe para esta luz. Eu sei que pode doer, mas é realmente importante. Siga-a com os olhos sem mexer a cabeça. - eu assisti a luz acender, antes de começar a se mover para lá e para cá. A dor de olhar tanto tempo começou a me fazer ter uma dor de cabeça. Ela apagou a luz, um sorriso de orelha á orelha.

Então, ela estendeu a mão e me entregou um copo de água com um canudo. Eu suguei a bebida, sentindo o líquido refrescante passar pela minha garganta.

-Qual é o seu nome? - ela perguntou.

-Any Gabrielly. Quero dizer, Gabrielly. Gabrielly Soares. - eu disse. Minha voz soava diferente, estava tão rouca que chegou a me assustar.

-Você sabe o que causou esse acidente? - ela perguntou. Minhas sobrancelhas se juntaram enquanto eu tentava me lembrar. Lembrei-me de definir um plano com Jonah, mas eu não conseguia me lembrar de ter executado o ato. De repente, ao pensar em Jonah, minha mente correu para Joshua. Eu não sei onde está o Jojo e nem o bebê. O bebê!

-Oh, meu Deus, por favor me diga que meu bebê está vivo! - comecei a chorar. Olhei para baixo, vendo que não tinha nenhum sinal da elevaçãozinha que eu tinha antes. Cadê o bebê?

-Acalme-se. Por favor, mande-os entrar. - A médica disse. Uma enfermeira levantou-se do assento antes de sair por um momento. Meu rosto provavelmente estava meio avermelhado pelas lárgimas agora. A porta novamente se abriu, e lá estava ele. Todo lindo, parecia meio cansado mais ainda estava lindo. E carregava...um bebê?

-Você esteve em uma indução médica de coma por 11 meses. Tivemos que tomar uma seção do seu cérebro deixando seu corpo para se adaptar a isso. Talvez tenha alguns efeitos colaterais. Ninguém pode saber e controlar sem porcento isso a não ser você. - disse a médica. Eu não prestava atenção nela, estava focada em Josh e na criança em seus braços. Eles sorriram, e o sorriso era idêntico.

𝑺𝒕𝒆𝒑𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 - 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora