𝕾𝙀𝙑𝙀𝙉𝙏𝙀𝙀𝙉

3.1K 256 18
                                    

Josh | point of view

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Josh | point of view

Any havia adormecido no carro. No início, ela estava rindo de algo que achou engraçado, e de repente ficou em silêncio. Quando chegamos, carreguei-a para dentro e subi as escadas com ela até seu quarto.

Deitando-a, tirei seus saltos de seus calcanhares e os coloquei no chão ao lado da cama. Peguei seu cobertor aveludado que eu comprei e cobri seu corpo. Estava prestes a sair quando sua mão alcançou meu pulso e ela soltou um suspiro.

-Boa noite, Jojo. - ela sussurrou.

-Boa noite, Elly. - agarrei sua mão, deixando dois beijos nas costas e na palma. Ela sorriu e se acomodou mais ainda em sua cama.

Saí de seu quarto, fechando a porta com cuidado e sorrindo feito um idiota. Eu desci as escadas, seguindo até o porão. Lá se encontrava um homem amarrado há uma cadeira e dois soldados fazendo a guarda do local.

Eu olhei para ele por um tempo, estava em pé em meio á escuridão, encostado em uma parede. Seus olhos estavam fechados, mas eu sabia que ele estava acordado. -Quando que você vai me matar? Olha cara, eu vou te dizer a mesma que disse para seus homens. Eu não sou um dedo duro.

-Você não é um x9? - eu zombei, caminhando para mais perto e enfiando minhas mãos em meus bolsos. O sangue tomava conta de cada centímetro de seu rosto. Ele tinha um olho roxo e estava fechado de tão inchado, sua boca não estava diferente.

Ele riu sem entusiasmo, trazendo seus olhos até os meus. -Eu simplesmente não posso esperar para tirarem tudo de você. - falou, antes de cuspir em mim.

-Pra levar tudo, primeiro tem que sair daqui, não idiota? - perguntei, pegando minha arma que estava em uma bancada.

Minhas ações pararam ao som de suas palavras. -Você tem uma garota não é? Any Gabrielly Soares? - ele perguntou sorrindo, enquanto sangue escorria pelo seu dente.

-O que caralhos você acabou de dizer? - agarrei seu pescoço, pressionando meus dedos em sua garganta. Ele não fez nada, apenas riu, sua risada me dando náuseas.

-Você não deveria demonstrar que tem um ponto fraco, Don. Especialmente quando fofocas se espalham. - ele riu. Meu punho colidiu com seu rosto, e eu um gesto rápido, eu peguei a arma.

-Qual o nome do seu chefe? - perguntei, colocando o cano frio da arma em sua garganta. Mais uma vez, ele riu debochadamente, coisa que já estava me irritando.

-Atire em mim. - afastei a arma com cuidado. Ele riu, fixando seus olhos nos meus. -Veja, meu chefe te deixaria falido.

Dessa vez eu ri, abaixando a arma e atirando em seu pênis. Seu grito era música para meus ouvidos. -Qual o nome dele?

Ele continuou gritando. Seu corpo ficou mole. -Cara, eu não vou te dizer nada! - ele esbravejou, soltando um gemido logo em seguida. Ele chorava, chorava de dor, e eu estava adorando aquela cena.

-Vejo que você fez sua pesquisa sobre mim. Bem, deixe-me te dizer algo. - me agachei, ficando em sua altura. -Sei que você tem uma filha; a adorável Bruna. Ela tem o quê? Cinco anos de idade? Cabelos ruivos como o da mãe. Falando na mãe dela, você sabe como meu irmão ama suas putas, seria legal se ela se tornasse uma delas. E quanto a Bruna, seria interessante vê-la longe de você. - perguntei, deslizando o cano da arma pelo seu rosto, na mesma hora em que a porta foi aberta.

-Papai?

-Princesa, vai ficar tudo bem! Não se preocupe, você vai ficar bem! - ele disse com a voz trêmuda, sem deixar de chorar.

-Por favor papai, eu estou com medo! - ela gritou. Ele começou a soluçar incontrolávelmente, balançando sua cabeça. Levantei a arma e mirando na porta.

-Sean Ivanov. Por favor, deixe-nos ir! - ele gritou. Me levantei, atirando na direção da porta e um grito foi ouvido. Sorri. Então seu chefe era um russo.

Peguei meu celular no bolso, mostrando a ele uma gravação de voz. Da filha dele, para ser específico. Ele me olhou desacreditado, depois olhando para a porta. Bruna não estava ali, e sim no conforto de sua casa, fazendo o que as crianças fazem de melhor.

-Você...você me enganou! - ele estremeceu. Desta vez eu sorri, agarrando seu cabelo e sussurrando em seu ouvido.

-Quem é o molenga?

O soltei, pressionando a arma na pele entre seus olhos. Meu dedo puxou o gatilho, e eu olhei no fundo de seus olhos antes de ouvir a bala rasgar seu crânio, e ele trombar a cabeça para o lado, sem vida.

Saí da sala, parando quando meu braço direito apareceu. Krystian. -Ele está morto, peça alguém para limpar. - ordenei.

-Sim, Don.

Eu subi até o quarto de Any, e o meu primeira destino era o banheiro. Eu precisava de um bom banho. Eu iria até lá, mas as chances de Any me ver cheio de sangue e sentir medo eram muito grandes. Dei meia volta e comecei a caminhar até o meu quarto, mas fui parado por uma das garotas do meu irmão.

-Don, seu irmão pediu uma reunião no escritório dele. - ela falou. A mesma me deu uma olhada que estava longe de ser inocente e se virou, descendo as escadas rebolando. Revirei meus olhos. Odiava quando vinham em meu andar sem autorização.

Dei um tempinho e depois fui em direção ao escritório. Jonah estava sentado desajeitadamente em sua cadeira, com ambos os pés em cima de sua mesa. Um charuto estava entre seus dedos.

-O que você quer? - perguntei, aborrecimento era claro em minha voz. Ele levantou a mão, indicando para que eu esperasse, e deu uma longa tragada em seu charuto.

-Você é a cara do meu negócio, irmão. Eu preciso que você faça sua parte, porque se você cair, eu irei cair junto. - ele explicou, colocando a perna no chão e se inclinando ma mesa.

-Veja, esse é o problema. Quando eu escorrego, ninguém sabe que você também escorregou. Todo mundo pensa que eu sou o Don e que faço tudo sozinho, e você nem se dá o trabalho de dizer que também ajuda nos negócios. Então, eu vou fazer o meu trabalho independente de você ou não. - eu disse, irritado.

Ele riu, deixando o charuto de lado e se colocando de pé. -Eu te criei, Joshua. O que significa que cada pedaço do homem que se tornou foi por minha causa. Tudo isso - ele fez uma pausa, mostrando a sala e a porta -Foi porque eu sempre estive um passo á frente de todos, e de você. Saiba disso.

-O nome dele é Sean Ivanov. Você pediu para obter as informações e foi o que fiz. Fiz e ainda estou fazendo. Confie em mim. - esbravejei, irritado. Ele voltou para sua cadeira e se sentou.

-Sean Ivanov? Estamos tentando obter informações dele á semanas. Como fez isso? - ele perguntou.

Eu pensei por um segundo. Do jeito que eu consegui informações, eu precisei tocar em seu ponto fraco; a pessoa na qual ele mais amava no mundo.

-Amor. - eu disse, finalemente. Minha mente vagou para uma situação na qual tudo fosse comigo. Na qual eu teria passado informações facilmemte se Any estivesse correndo perigo de vida. -Ele pensou que ela estava em perigo, sendo que não era verdade. - falei, pensando como seria trágico de essa técnica vazasse e fosse usada contra mim. Contra todos nós.

-Você tem que se livrar disso. - ele disse, com uma expressão pensativa.

-Eu irei.

Xoxo Iza

𝑺𝒕𝒆𝒑𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 - 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora