𝕿𝙀𝙉

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Any | point of view

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Observei os olhos de minha mãe, que vagaram até o punho sujo de sangue seco. Também não passou despercebido por mim o jeito que os olhos de Angelo brilharam quando reparou meu punho e intercalou seu olhar entre mim e Josh. -Um dos melhores dias que já tive. - exclamei em sarcasmo.

Angelo ergueu uma das sombrancelhas para mim antes de olhar para Josh. Arrastei meus olhos para encontrarem os seus me encarando. Todos pareciam pacientes e esperavam ele explicar o que tinha acontecido. -O que aconteceu não importa. Está tudo sobre controle.

-Certeza? Você estava lá para garantir que não atrairia atenção, e ainda assim você fez tudo ao contrário e a menina ainda volta machucada! O que irão pensar? - Angelo gritou com raiva, passando a mão em seu rosto. Era estranho a maneira como eles falavam um com o outro.

-Eu estava lá para proteger Any, não você ou seu nome. Cuidado como você fala Angelo, ricorda chi sono. - Josh fervia de raiva dando um passo para mais perto do pai. Angelo estreitou os olhos para Josh, parecendo controlar as emoções.
[ tradução: lembre-se de quem eu sou ]

Seu olhar durou uns bons segundos no chão, antes de Angelo olhar para mim e depois para os meus punhos. -Pelo seu punho todo sujo e seu rosto intacto, eu suponho que você ganhou, sim? - ele perguntou, com um sorriso de orelha á orelha. Parecia orgulhoso.

Essa foi a coisa mais bipolar que eu já tenha testemunhado. Ao invés de anunciar isso devido á tensão que se instalou no ar, eu apenas balançei a cabeça concordando.

-Minha raiva fez isso. - levantei o punho. Eu apertava meus dedos na mão, se eu os abrisse a dor iria consumir. Então eu mantive a mão fechada.

-Por favor, deixe-me ajudá-la com isso. - Angelo falou com um sorriso, caminhando até e mim e pegando a minha mão.

-Eu já entendi. - Josh disse, agarrando-se na minha cintura e me puxando para ele.

-Eu disse que vou ajudá-la, Joshua. - disse Angelo, mais uma vez. Relutantemente, Josh me soltou, mas eu podia sentir sua raiva á quilômetros de distância.

Angelo agarrou meu braço e apontou para uma sala que mais parecia uma enfermaria. Não ficava muito longe, era a sala mais perto que tinha de nós. Então caminhamos até lá e ele me sentou em uma cadeira, pegando uma gaze, fita e outras coisas.

-O que exatamente aconteceu, Any. - ele perguntou em um tom suave, provavelmente o tom mais suave possível. Assisti ele lentamente abrir minha mão, fazendo minha respiração pesar um pouco.

-Você sabe, problemas de garotas. - eu murmurei enquanto ele molhava uma toalha. Ele começou a limpar o sangue com cuidado para não doer. Ele sorriu com a minha resposta sem olhar para mim, sua atenção permanecia na tarefa.

𝑺𝒕𝒆𝒑𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 - 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora