𝕿𝙃𝙄𝙍𝙏𝙔 𝙊𝙉𝙀

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Josh | point of view

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Josh | point of view

-Foda-se - murmurei enquanto Any corria subindo as escadas logo depois da médica nos liberar. Ficamos lá por minutos enquantos ela nos explicava todos os prós, contras e o que devemos esperar. Passei boa parte do meu tempo tentando decifrar o que Any sentia, mas ela não me olhava e muito menos conversava comigo.

Entrei no escritório de Jonah, e me sentei na cadeira em frente á sua mesa. O encarei com a cara fechada, para que ele percebesse que a situação não era engraçada e que ele não deveria fazer nenhuma piadinha.

-Cinco semanas. - resmunguei passando a mão pelo cabelo.

-Eu sabia, irmão. Você não foi prudente com ela, e toda vez que eu estava perto eu podia sentir meu sobrinho ou sobrinha. - ele riu sombriamente antes de se inclinar para trás e se encostar na cadeira. Eu não disse nada, apenas fiquei pensando o que era que Any sentia.

-Ela sabe de tudo. Ogni fottuna cosa. - disse á ele. Toda vez que eu pensava na conversa que tivemos, eu só desejava que eu pudesse ter expressado minhas palavras de uma forma diferente. A última coisa que eu queria era perdê-la. Não queria que ela escapolisse entre os meus dedos.
[ tradução: cada merda ]

-Você disse á ela que o pai dela é o Sean Inavov. Que seu nome verdadeiro é Any Gabrielly Inavov, que o pai dela é o homem que matou o seu pai biológico, nossa mãe e nossa irmãzinha na nossa frente. Que tivemos todo o direito de acabar com a vida dele do jeito que tentamos, e ela deveria estar agradecisa por eu não ter acabado com a dela? - ele ferveu com raiva, estreitando os olhos.

-Você nunca irá tocar em um fio de cabelo dela. Você sabe que ela não é como Sean e muito menos como Maria. - eu respondi com mais raiva ainda.

-Talvez sim, talvez não. Ela ainda tem o sangue deles, e agora ela carrega uma criança que tem o seu. O que diabos você vai fazer com um bebê que tem nacionalidade ameriacana, russa, italiana e canadense? Você vai ter um bebê Inavov. Com um nome que assassinou tudo que você amou! - ele disse com a voz baixa, mas agressiva. Seu tom não fazia nada além de me deixar irritado.

-Não era ela! Ela não os matou. Ela nem sabia, Jonah! - levantei-me da cadeira. Seus olhos estavam em mim quando ele balançou a cabeça para frente e para trás, antes de pegar um charuto na mesa e o acendeu.

-Você era muito jovem para se lembrar de alguma coisa, mas eu me lembro de cada maldito detalhe daquela noite. Eu não vou ser feliz até matá-lo. - ele disse, dando uma tragada em seu charuto. -E eu não dou a mínima para como a sua princesa encantada se sente com tudo isso.

-Eu me lembro de você segurando ela, nossa mãe, e você a ajudou a noite toda. Mesmo quando Angelo tentou te puxar para longe, você não queria ir. Lembro de olhar para meu e vê-lo sangrando, e ele me disse que um dia, a justiça seria feita. Nós vamos fazer isso. - afirmei, relembrando aquilo me assombrou por longos anos.

𝑺𝒕𝒆𝒑𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 - 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora