The Restart - Fred Weasley

𝟷𝟽- 𝙾𝚗𝚎 𝚜𝚝𝚎𝚙 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚗𝚎𝚠 𝚋𝚎𝚐𝚒𝚗𝚗𝚒𝚗𝚐

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Emma Potter.

Bom, cá estou eu...onde eu falei que não iria estar, porém é onde estou neste exato momento.

Isso mesmo, Londres, a minha cidadezinha.

Vocês devem estar se perguntando o por quê de eu estar aqui?!

A verdade é...eu literalmente não consigo ficar mais longe da minha família, parece uma coisa fácil, parece que foi uma decisão fácil da minha parte ter tomado, mas a verdade é que foi a pior decisão que eu tive na minha vida, não consigo ficar longe por muito tempo, essa é a real verdade, eu não consigo ficar longe daqueles que amo.

Me sinto mal por provavelmente estar colocando a vida deles em risco, mas confesso que já é um grande alívio estar na minha cidade e digamos bem pertinho deles.

Na noite em que o Fred me contou que teria que voltar para Londres eu literalmente estava em choque, eu não estava sabendo o que sentir ou falar as palavras certas, apenas o que saia da minha boca é que ele poderia ir, mas eu e o meu bebê não sairíamos de Nova York...não preciso nem dizer que isso resultou em uma briga nossa, né?!

Pois é meninas, ficamos brigados por durante um semana inteira, não por criancice nossa, não, muito pelo contrário, nós dormimos todas as noites na mesma cama, ficávamos juntos todo segundo do nosso dia, porém no silêncio, não trocávamos uma palavra se quer, apenas ficávamos quietos na presença um do outro.

Eu precisava de tempo para absorver tudo isso, precisava pensar, precisa respirar um pouco e absorver essa nova informação, que resultou em eu e o meu Ry estármos na casa, ou melhor, mansão dos gêmeos.

Draco e o Liam sabem que eu estou em Londres e me apoiaram horrores para eu vir, falando que isso me faria bem e que eu deveria pensar esse tempo que estou aqui para conversar com a minha família, contar a verdade do meu sumiço e até mesmo arrumar a minha vida aqui em Londres para poder seguir em frente, porque não dá para seguir em frente se a gente não virar a página do livro.

Estamos exatamente a uma semana na casa dos meus ruivinhos e falando neles, nós não nos separamos para nada, ficamos sempre juntos rindo, conversando e contando alguns babados, porque é assim, no mesmo tempo que podemos ser um grupo das pegadinhas também podemos ser o grupinho das fofoqueiras e meu merlin, é cada babado que acontece onde eles moram, que eu até fico pasma, não que no meu prédio não acontecesse, né?! Porque lá no meu prédio é eu e o senhor Smith, o porteiro do meu prédio, adoramos fofocar, teve um dia que passamos horas na sala de TV assistindo as brigas pelas gravações, até os seguranças que tomam conta do local assisti com a gente.

As vezes eu nem tenho nada para fazer e desço para a sala de TV para assistir, os seguranças ficam me chamando de velhinha fofoqueira e eu apenas nego rindo, os fazendo rir mais.

"Ei, meu amor..." Sussurrei sorrindo e deixando alguns beijinhos delicados no corpinho do meu menino. "Está na hora de acordar, vida...vamos acordar, hum?!"

Ele começou a resmungar e se mexer, mas não demorou muito para que ele abrisse os seus olhinhos e me olhasse sorrindo lindamente contra a sua chupeta.

"Bom dia, minha vida..." Falei sorrindo e ele balbuciou alguma coisa sorrindo e esticando os bracinhos na minha direção. "Aí que delícia da mamãe..." Dei um cheirinho nele e o tirei do seu berço.

Sim, berço, logo no dia seguinte que chegamos nós pedimos para o Taylor, o meu segurança, comprar o bercinho dele, nós já tínhamos pago tudo, o que faltava era apenas pega-lo na loja, tinha a opção de entrega, porém iria demorar alguns meses para chegar, então optamos por pegar na loja física.