O Extraordinário Seguido De Uma Declaração.

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Ela se despertou com o barulho da campainha e apenas levantou no automático para atender a porta dando de cara com Roseanne Park, que riu do estado da outra mulher.

- Uau, é assim que você atende a porta? - pergunta em um tom debochado, segurando algumas sacolas.

Lisa vestia a camisa larga e calcinha que colocou antes de dormir de cansaço pela viagem e muito trabalho sem pausa.

- Só quando eu sei que uma mulher gostosa vem me visitar. - disse encarando o corpo de Rosé que riu.

Ela usava um short jeans e uma blusa sem sutiã e chinelos, muito simples, mas com várias partes do corpo de fora.

Lisa notou isso.

- Que bom que eu sou gostosa, se não teríamos um problema. - ela disse e Lisa riu, tentando acordar. - Eu trouxe a nossa janta e você vai colocar um short ou uma calça. - mandou.

Lisa riu de novo.

Leo, se enroscou nas pernas de Rosé de forma dengosa e ela se agachou para fazer um carinho no pelo do felino.

- Nunca vou trazer Lizzie aqui, se não ela vai querer um gato, já to até vendo. - disse indo arrumar as comidas na bancada da cozinha.

A abraçou por trás, cheirando seu pescoço e rindo.

- Eu posso dar um gatinho para ela, adestrado.

- Lisa nem inventa.

- Ele pode ficar aqui comigo.

Rosé revira os olhos e fica de frente para a mulher.

- Não.

Lalisa faz um bico fofo que Rosé até tenta ignorar, mas beija os lábios daquela sem vergonha. Como ela tinha tanto poder sobre ela? Chega a ser ridículo.

- Não vai colocar uma calça? - perguntou para Lisa que riu.

- Eu me sinto bem assim. - seu sorriso cafajeste se fez presente.

- Tudo bem então, bela bunda. - ela elogiou.

Lisa se colocou ainda mais perto daquela mulher, perto demais, deixando suas mãos guiarem as dela para a sua bunda. Roseanne sorriu quando apertou e puxou o corpo de Lisa, apenas segurando a sua bunda. A tailandesa sorriu e colocou as mãos por baixo da camisa de Rosé e apertou seus seios livres de sutiã.

- Gostosa.

Roseanne perdeu o resto de equilíbrio e força que tinha e puxou Lalisa para um beijo desenfreado. Suas mãos apertavam a bunda de Lisa, enquanto a outra passava as mãos pelo seu corpo da melhor forma possível. Ela se sentia no paraíso, um paraíso muito quente, quase pegando fogo. Ela deixou Lisa abrir o botão de seu short e gemeu alto quando ela chupou o seu pescoço de forma lenta. Lisa prensou a mulher na parede enquanto colocou a sua mão dentro da calcinha de Rosé.

Aquele era o momento e Lisa agradeceu por poder tocar nela.

- Puta que pariu, Lisa...

Aquilo fez com que Lisa se acendesse ainda mais e continuasse estimulando Roseanne que gemia, era até bonito de se ver. O ego de Lisa até chegava a aparecer. Ela se afastou e puxou Rosé com a mão para o sofá e percebeu que a loira havia tirado o short junto com a calcinha no meio do caminho, então tirou a camisa larga de Lisa.

Rosé foi empurrada de leve no sofá enquanto Lalisa se ajeitava no meio de suas pernas. A loira até se arrepiou em antecipação, do melhor oral da sua vida. Ela até odiava Lisa nesse momento, o que ela não sabia fazer? Muito boa com os dedos, com os beijos, com uma máquina fotográfica e Rosé havia conhecido outro talento escondido de Lisa que era a sua língua, mais específico: a língua de Lisa, nela.

- Lisa! - ela gritou pela primeira vez.

Ela sabia que depois daquilo, ela estaria entrando em um caminho sem volta e ela nem se importava mais. Não estava se importando com a possibilidade de Lisa quebrar o seu coração, seria uma honra ter seu coração partido por essa mulher extraordinária.

Nem se deu de conta quando os dedos de Lisa estavam dentro dela, cada momento parecia que ela estava embriagada de Lalisa Manobal. Os olhos dela focado nos seus, enquanto Rosé segurava os seus cabelos, no colo dela e rebolava lento, enquanto sentia Lisa dentro dela. As respirações em conjunto, com as bocas abertas. Aquilo era demais para as duas que tinham anos de tesão acumulado.

- Uau! - disse Lisa.

Rosé estava com o rosto repousado no seu peito, enquanto fazia um cafuné nos cabelos loiros. As duas tinham respirações descansadas, após fazerem muito sexo na sala de Lisa. As duas tinham sorrisos bobos nos lábios e se sentiam como adolescentes. Rosé realmente se perguntou como não havia feito isso com Lisa antes, se achou burra demais, mas muito grata por estar dando tudo certo dessa vez.

- Eu vou morar aqui. - disse Lisa de repente.

- Você já mora aqui. - disse com a voz baixinha.

- Eu só iria ficar seis meses, mas vou ficar para sempre aqui, até me aposentar. - ela disse. - Eu tenho um emprego que eu gosto, tenho as nossas amigas e o Kai e tenho você e a Lizzie. Eu não preciso de mais nada, Rosie.

Roseanne sorriu verdadeiramente e levantou a cabeça e beijou o queixo de Lisa.

- Fico feliz que eu tenha te dado um chá e te prendido. - Lisa riu e revirou os olhos.

- Você sabe a verdade. - falou baixinho.

- Sei...?

- Naão tem nada haver com o sexo extraordinário que a gente fez. - Rosé deixou escapar uma risada. - Eu sou apaixonada por você, desde sempre. E você tem uma filha que roubou o meu coração e eu não consigo ignorar isso. - Rosé não esperava uma declaração assim, mas ficou feliz. - Eu sei o meu lugar, tá? É a sua filha, mas eu não quero ficar longe dela, nem de você.

O coração de Rosé acelerou e seus olhos se encheram de lágrimas.

Como Lisa poderia ser tão perfeita? Ela é ao menos real?

- Lisa... - disse carinhosa.

- Eu...

- Pare de me interromper. - disse mandona. - Você é a mulher mais perfeita do mundo e eu me sinto tola por ter demorado tanto tempo para perceber que você é... - ela suspirou, não achou palavras. - Lisa você é incrível e eu não poderia estar mais feliz vivendo isso com você.

O coração de Lisa desenfreio, mais uma vez.

Efeito Roseanne.

Her. - Chaelisa Onde histórias criam vida. Descubra agora