O7. Vergel da paixão inicial e banquete

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Deus, eu escrevi mesmo isso?! KKKK.
Ao menos tenho a realização de uma estória escrita.

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Era uma noite estrelada, faziam duas semanas desde o acordo entre sua majestade o Imperador e sua concubina pouco atrevida demais. Desde a primeira vez que o sexo ocorreu, vieram as sequenciais repetições sem descanso. Os corpos se atraiam de modo sobrenatural, de modo que Chyou mal tinha tempo de se despir antes de ter Hui o atacando com beijos e mordidas na pele pálida, que atualmente já era colorida com as inúmeras marcas de posse do seu amo.

Diferentemente dos outros dias, hoje Chyou não foi escoltado diretamente para a residência do monarca, mas sim para o imenso jardim que possuía em seu pátio. Era lindo, bem cuidado e com árvores de cerejeira para todos os lados, mas ainda em pontos estratégicos afim de não diminuir a exuberância do local.

As coisas entre eles aconteceram sorrateiramente, e o Bo agradecia sinceramente por tal, pois já estava sofrendo o suficiente com falta de mantimentos em seu ambiente de vivência. Para resumir, intencionalmente ou não, Wuqing o chamou para acompanhá-lo na cama no dia que apenas convocava Yu Jie, o que gerou imenso ciúme e raiva no dito cujo. Óbvio, isso foi descontado em nosso protagonista.

Chyou era impossibilitado de saber se o soberano tinha noção ou não, mas a partir daquela data as demais convocações vinham na calada da noite, e silenciosamente o rapaz era conduzido até Hui, que havia convocado outra concubina no jantar, mas apaziguava seu fogo consigo enquanto o outro indivíduo do harém ressonava calmamente em algum quarto anexado.

Chyou se sentia dentro de um caso extraconjugal, o que era bem irônico. E lembrar disso sempre o fazia rir discretamente, como foi o caso neste momento.

Já faziam alguns instantes que ele e o Imperador Hui estavam lado a lado, por isso, ao ouvir o som quase imperceptível da risada alheia, os orbes de rubi foram atraídos para a persona ao lado.

"O que te diverte?" A voz era a mesma de sempre, rouca e atrativa; a que fazia o Bo se arrepiar instantaneamente.

"Oh, nada importante." Abanou o leque suavemente, mas como já era suficientemente frio, o rapaz logo voltou a fechá-lo e apenas mantê-lo em mãos. "Vossa alteza..."

Wuqing, que ainda o olhava fez um som de reconhecimento, e então as obsidianas sedutoras voltaram-se em sua direção.

"Essa é uma proposta muda de mudança de ares? Está disposto a uma aventura ao ar livre?" Se insinuou com volúpia, erguendo a mão suave como jade para o peitoral definido daquele homem, tocando-o com apreciação.

"Você só pensa nisso?" O Imperador ergueu uma das sobrancelhas, mas seus lábios continham o indício de um sorriso.

"Sua culpa, meu senhor!" Acusou Chyou na maior cara de pau. "Fica na minha frente sendo todo gostoso, quer o que?"

"Você..." O monarca respirou fundo. "Fica cada vez mais atrevido."

"E meu amo adora isso." Passou a língua por entre os lábios, continuando com a cena que se propôs a entrar como personagem principal.

"Tens razão, coisinha suja." Se rendeu, roubando dos lábios macios um selar superficial. "Mas não é sobre sexo hoje."

"Oh..." Chyou estalou a língua no céu da boca, aparentando bastante frustrado com isso, mas logo sorriu lindamente. "Então conte a este súdito e servo o que aflige o coração de vossa Alteza."

"Seu tom... é tão descuidado." Wuqing negou com a cabeça, mas havia sido ele a mimar aquela criança, não? "Nós não tínhamos nos encontrado assim nenhuma vez."

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