The Experiment (Versão Sameena)

Part 35

Quando Deena saiu do banho Sam não estava mais no quarto, Deena prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e desceu as escadas, um pouco incerta. Decidira o que iria fazer, mas quando contaria a Samantha? Segundo o roteiro, ainda tinham que jantar, Sam tinha que fazer massagem nela, darem um beijo de boa noite e dormirem abraçadas. Quando contar, afinal? "Não no jantar", decidiu Deena, escorando-se no corrimão da escada para a sala.

"Não sei como Samantha vai reagir, então é melhor esperar. Na hora da massagem... não... tenho que olhar para Samantha quando falar, ou não vou conseguir. Na hora do beijo, ou de dormir? Oh, não posso enrolá-­la todo esse tempo!"

–Você fica mais bonita de cabelo solto – disse Sam, fazendo Deena se sobressaltar.

Sam estava em um sofá da sala, mudando os canais distraidamente. Vestia uma camisa branca de algodão e short, o mesmo de sempre, então por que o coração de Deena falhara uma batida?

–Aah. Isso foi um pedido? – perguntou Deena, incerta se Sam estava tentando fazer as coisas voltarem ao normal ou simplesmente a pressionando.

–Não. Não exatamente.

Mas Deena soltou o cabelo.

–O que está assistindo? – perguntou Deena, depois de alguns minutos em silêncio.

–Nada – respondeu Sam, ainda mudando de canais. – Não consigo encontrar nada interessante.

–Ah.

E Deena não teve coragem de dizer mais nada, gostaria de ceder ao impulso de chorar como uma criança e contar tudo para Samantha agora, tirar aquela expressão de naturalidade do rosto de Sam.

Sam não poderia ficar impassível depois de dizer que a amava, poderia? "Mas eu não respondi", Deena fungou.

Sam se virou para Deena instantaneamente, se amaldiçoando por isso.

–Eu... eu vou arrumar a mesa – murmurou Deena, se levantando.

–Não precisa. Não estou com fome agora.

–Nem eu – respondeu Deena, saindo.

Sam franziu o cenho para si mesma, Deena estava querendo adiantar as coisas. "Mas para quê? O que Deena queria fazer depois do jantar? Ou talvez, sugeriu uma vozinha maligna na sua mente, Deena só queira ficar sozinha para poder pensar ainda mais, ou chorar um pouquinho". Sam sentiu um aperto no coração, largando o controle sobre o sofá, elas estavam agindo como idiotas completas, pensou Sam, fazendo uma retrospectiva: "Ela percebeu ontem à noite que a amava; Hoje, lançou duas ou três indiretas a Deena, que se irritou com isso; Tentou relaxar um pouco. Descobriu que as duas não se odiavam mutuamente como sempre disseram; Teve um momento romântico perfeito; A beijou enquanto a lua surgia; Disse que a amava; Deena não respondera; As duas sofreram com isso e estavam aqui, quase sem se falar, como duas crianças birrentas".

O pior era que Sam não tinha forças para levantar e conversar com Deena. A conhecia por tempo suficiente para saber que Deena tinha tudo planejado e que, se estava agindo assim e adiantando o jantar, era porque tinha algo em mente, Sam só esperava que isso envolvesse um eu também.

X­­­-X

–Pode vir. Não sei quem a cozinhou, mas a torta está com um cheiro bom.

Sam assentiu, se levantando e desligando a televisão, as duas se sentaram uma à frente da outra, e Sam a serviu como se esse fosse um hábito antigo.

–E voltamos às nossas tendências alcoólatras? – perguntou Sam, vendo a garrafa de vinho.

Deena sorriu.