The Experiment (Versão Sameena)

Part 39

-Aonde você vai? - perguntou Sam, com medo de tê-­la magoado.

-Passar protetor solar.

Sam riu, uma mistura de humor com alívio.

-Você não vai torrar em uma meia horinha no sol. Vamos logo.

-Não sei... - Deena parou, indecisa, no batente da porta.

-Nem vou contar até três - disse Sam, rindo e se aproximando. Deena recuou alguns passos devagar, mas desatou a correr quando Sam apressou o passo atrás dela. Deu a volta na sala e ia subir a escada quando Sam a enlaçou pela cintura.

-Você não vai torrar - disse Sam, rindo, a apertando mais forte quando Deena tentou se soltar.

-Não, mas vou ficar vermelha como um camarão. E minha pele vai ficar ardendo - resmungou Deena, em sua defesa, enquanto Sam andava calmamente.

-Que divertido. Vou ter uma desculpa para deixá-­la sem roupa na minha cama enquanto passo um creme qualquer para aliviar sua profunda dor - Sam falou, como se fosse um sacrifício.

Deena queria chutá-­la, mas Sam se desviou com agilidade e fechou a porta da cozinha atrás de si.

-É seguro soltá-­la agora?

-Não. Eu vou passar por cima de você, derrubar a porta com um chute e subir correndo até o quarto para passar protetor solar.

Sam teve que rir, soltando-a no chão.

-Não me olhe assim. Você que é a rainha do drama.

Deena rolou os olhos, mas Sam ignorou isso.

-Vamos apostar uma corrida até... - Sam apertou os olhos para conseguir ver na luz ofuscante do sol. - Até aquele coqueiro, onde estão aquelas pedras.

Não era tão longe, duzentos, ou trezentos metros.

Deena assentiu, disparando.

-Ei! - chamou Sam, correndo atrás de Deena, rindo - Eu não disse que poderia começar!

Mas Deena manteve o ritmo, seus pés jogando areia para trás.

Deena resolveu correr próxima ao mar e depois subir, pois lá a areia era mais densa e seus pés não afundariam. "Vou ganhar de Sam facilmente".

Em um lampejo, viu Sam correndo ao seu lado.

-Ei! Como? - Disse Deena, vendo-a ameaçar passar à sua frente. Sam riu, aumentando a velocidade, as duas estavam lado a lado - separadas pela mísera distância de dois metros - quando chegou a hora de Sam virar para poder alcançar o coqueiro...

Sam de fato teria feito isso e estava alguns centímetros à frente de Deena quando sentiu duas pernas ao redor da sua cintura e duas mãos a pressionando para baixo. Sam passou uma mão para trás, segurando-­a firmemente, antes de puxá-la para baixo e cair em cima de Deena.

-Isso foi trapaça - alertou, séria.

Mas Deena esticou a mão para trás, tocando o tronco do coqueiro mais próximo da areia.

-Venci.

-Mas você é uma peste! - constatou Sam.

-Eu sei.

-Você saiu na frente e pulou em cima de mim quando eu ia ganhar.

-Eu sei - e Deena parecia tão genuinamente satisfeita que Sam teve que sorrir.

Sam teve o cuidado de aproximar seu antebraço de Deena antes de encostar ainda mais seus corpos, ela não poderia escapar.

-Você pelo menos pensou no que eu disse sobre amassos na areia quente?