Dayane Mello é a dona de uma das maiores empresas do ramo hospitalar do Rio De Janeiro. Aline Mineiro é a sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Dayane se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Adapta...
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- Me conta tudo, não me esconda nada!
Aline e Rico tomavam café naquela manhã de sábado, sentados em uma pequena mesa de um Café da cidade, à beira da grande janela de vidro do segundo andar daquele lugar aconchegante.
O homem estava curiosíssimo para saber os mínimos detalhes da noite anterior de sua amiga.
- Você é uma bicha muito curiosa! - Aline corou enquanto tomava um pouco do líquido preto em sua xícara.
- Como eu não seria com um acontecimento desses?!
- Minha melhor amiga, supostamente hétero, tem a sua primeira experiência homossexual com a sua chefe, que é ninguém menos que Dayane Mello! Eu estou morto de curiosidade!
- Rico! - a morena o repreendeu - Fala baixo! Tá cheio de gente aqui, imagina se alguém escuta que eu fiquei com a minha chefe, que é ninguém menos que Dayane Mello!
- Exatamente! Você tá me deixando aflito. Fala logo antes que eu sem querer fale mais alto do que deva.
- Nem pense nisso! - ela o fitou.
- Estou brincando, sua boba. Agora para de me enrolar e conta logo!
- Contar o que, Rico? Não há o que contar. Você sabe muito bem o que acontece quando duas pessoas... Bem, quando elas transam.
- Sim, eu sei. Mas eu quero saber como foi. O que você achou da experiência? Pelo visto deve ter sido muito boa porque a sua cara não nega.
- Que cara?
- Essa cara aí de quem foi bem comida. - Rico gargalhou.
- Rico! - Aline ruborizou na mesma hora.
- Aquela bandida tem cara de quem faz bem mesmo.
Aline sorriu sem jeito lembrando-se da perícia de Dayane sobre seu corpo e dos momentos quentes que trocaram juntas.
- E esse sorriso bobo aí? Gente, essa mulher é poderosa mesmo, hein! Eu nunca te vi assim depois de uma noite com nenhum homem amiga.
- É... digamos que ela sabe bem o que faz. - Aline sorriu sem jeito.
- Minha melhor amiga é gay também! - Rico disse mais alto do que deveria - Não acredito nisso!
- Cala a boca, Rico! Meu Deus!
- Ok, ok. Me desculpe. - ele disse fazendo sinal de rendição - Eu me empolguei. Nós dois gays, olha que legal! Minha melhor amiga agora pode compartilhar comigo.
- O que? Tá louco, Baby Ri?! Eu não... Eu não sou gay. - disse com certo nervosismo na voz que falhava - Foi só uma experiência.
- Tá, mas o que você vai fazer agora? Dizer a ela que foi uma ótima transa, que ela faz muito gostoso, mas que sua praia é outra?
