Dayane Mello é a dona de uma das maiores empresas do ramo hospitalar do Rio De Janeiro. Aline Mineiro é a sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Dayane se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Adapta...
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- Obrigada por me receber. - a mulher disse assim que adentrou a casa da morena.
- O que essa mulher tá fazendo aqui, filha? - Mônica questionou irritada.
- Vejo que meu nome já virou história por aqui.
- Fala logo o que você quer e não abusa da minha paciência, Giulia - Aline soltou raivosa passando pela DJ.
- Eu vim em paz. Não vim aqui com a intenção de causar nenhuma situação desconfortável.
- Acho difícil você se superar... - Aline disse estendendo a mão, sinalizando para que ela se sentasse no sofá.
Giulia respirou fundo e sentou-se no sofá ao lado de onde Aline já estava acomodada.
- Eu vou deixar vocês a sós. - Mônica disse a contragosto.
- Não vou me dar ao trabalho de lhe
oferecer nada porque eu não sou obrigada e creio que a sua visita será rápida não é? - encarou a mulher com um sorriso forçado nos lábios.
- Eu estou bem, obrigada. - Giulia sorriu sem graça.
- Ótimo. Estou aqui na cozinha caso precise de mim, filha. - disse já saindo. - Estarei aqui cortando alguns legumes com uma faca bem afiada!- a senhora disse dando mais uma olhada antes de ir para o outro cômodo.
- E então? - Aline fez sinal para que Giulia prosseguisse.
- Bem, eu não sei por onde começar. - a morena apertou os dedos. Parecia nervosa.
- Comece explicando por que você agarrou a minha... - fez uma pausa se corrigindo - A Dayane daquela forma?
- Eu fiz de propósito. A Dayane não teve culpa de nada.
- Obviamente. Você não iria até o trabalho dela com a intenção de agarrá-la simplesmente porque sentiu saudades.
- Não precisa se alterar. - sorriu irônica.
- Eu já disse pra você não abusar da minha paciência, Giulia. Eu já fui educada demais recebendo você aqui.
- Ok... - disse em rendição - Eu vim para explicar o que aconteceu. Não para causar mais confusões.
- Bem, como eu disse, eu planejei tudo aquilo. Eu vim de uma turnê pela Europa com a intenção de abrir uma casa de shows aqui no Rio. Eu cansei de rodar o mundo sem ter lugar fixo em lugar algum. Cansei de viver rodeada de pessoas vazias, cansei de me sentir vazia.
- Eu não estou interessada na história da sua vida. Se quiser alguém pra desabafar procure um analista. Seja breve por gentileza antes que a minha paciência vá parar na sua cara.
