Dayane Mello é a dona de uma das maiores empresas do ramo hospitalar do Rio De Janeiro. Aline Mineiro é a sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Dayane se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Adapta...
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- Eu não sei o que vou vestir! Não tenho nada decente para usar!
Aline revirava seu guarda roupas quase em desespero.
- Olha esse que lindo! - Rico estendeu um modelo para que a morena analisasse.
- Não. - ela mal olhou e voltou sua atenção para os vários vestidos pendurados à sua frente.
- Você nem olhou, Aline! Esse é lindo e vai combinar com a ocasião.
- Rico, eu não sei se você percebeu, mas está meio frio lá fora! Com esse vestido eu
não chego viva nem na esquina.
- Foi pra isso que inventaram os casacos, meu bem.
- Não, não, não, não... - levou as mãos ao rosto e se jogou em sua cama desolada - Eu não tenho o que vestir, não tenho nada a altura.
- Você fala como se fosse a primeira vez que fosse sair com a Dayane. - Rico sentou-se ao lado enquanto ria da agonia da amiga.
- Não sei pra que esse desespero todo, sabe que ela vai te achar linda, maravilhosa e perfeita de qualquer jeito, até se estiver vestida de estátua grega com um lençol branco enrolado no corpo. - gargalhou.
- A questão não é essa. - disse se levantando e sentando ao lado do amigo - Hoje é a festa de fim de ano da empresa. Você tem noção?
- Eu vou estar na festa de gala da Mello's Corporation e não somente como uma convidada qualquer, pior, eu sou a acompanhante da dona da empresa!
- Pior? Se isso é o que você chama de pior, o melhor deve ser ótimo então! Só pode ser algo relacionado a realeza britânica, pra superar...
- Para, Rico! Você me entendeu.
- Eu sei, meu amor. - gargalhou mais uma vez - Eu estou brincando com você.
- Entendo a sua preocupação, apesar de que se eu estivesse no seu lugar estaria radiante! Imagina só, toda a imprensa do Rio De Janeiro, pessoas importantes, todos os funcionários estarão lá para receber você que saiu de lá como uma simples assistente e retorna como a namorada da dona da empresa!
- Ai, meu Deus! Eu não tinha pensado nisso. Eu não posso fazer feio, eu tenho que...
- Aline.
- Eu tenho que estar impecável, eu preciso estar elegante e sensual talvez?
- Aline.
- Não, sensual não. Não devo chamar muita atenção.
- Aline! - o homem gritou e só então conseguiu a atenção da amiga.
