Dayane Mello é a dona de uma das maiores empresas do ramo hospitalar do Rio De Janeiro. Aline Mineiro é a sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Dayane se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Adapta...
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Aline dormia um sono nada tranquilo naquela manhã de sábado. Sua nuca molhada pelo suor que escorria pelo seu pescoço e os longos suspiros carregados vez ou outra de leves gemidos denunciavam um sonho um tanto quanto perturbador.
Acordou assustada ao ouvir as gargalhadas escandalosas de Rico ecoando pela casa.
Passou a mão pela testa correndo até sua nuca, enxugando o suor. Sentou-se na cama e suspirou pesado.
- Mas nem em sonho eu tenho a sorte de chegar lá! Que droga! Poxa Deus, já está na hora de ajudar a sua filha não concorda? - negou com a cabeça ainda incrédula, deixando um sorriso escapar enquanto se jogava na cama afundando no edredom com frustração.
Após se vestir e fazer sua higiene matinal, foi até a cozinha de onde ouvia-se uma conversa animada.
- Mas se ela dorme toda sexy assim quando está sozinha, imagina quando está acompanhada! - Rico provocou ao ver a amiga adentrar a cozinha com uma camisola num tom claro de rosa que mal lhe cobria a bunda.
- Não começa, Rico! - a morena repreendeu mal humorada, sentando-se à mesa com o amigo e a mãe.
- Bom dia pra você também, querida. - Mônica sorriu debochada.
- Ih... Alguém acordou de mau humor hoje Dona Mônica.
- Vocês atrapalharam meu sono!
- Eu pensei que estaria muito bem humorada hoje, afinal você e a chefinha de olhos marcantes e dona do seu coração já fizeram as pazes. Não é?
Aline o encarou séria franzindo o cenho.
- O que? Eu sei que você tava toda saltitante ontem por culpa disso. Ainda disse antes de sair "hoje vai ser um dia importante" Ah... o amor não é lindo?! - disse batendo palminhas.
- Vocês dois formam um complô pra me perturbar, só pode! É tipo um carma na minha vida...
- Pelo visto não fizeram as pazes completamente, só isso justifica esse mau humor todo. - a senhora sorriu maliciosa enquanto bebericava o café em sua xícara.
- Olha, Dona Mônica... - a morena fitou a mãe e suspirou - Eu não vou nem te falar nada tá! Porque não quero me estressar mais...
- Um casal quando briga só sela as pazes de verdade com sexo! Se não houve sexo ainda não fizeram as pazes direito. - o homem instigou.
- Ah, isso é verdade, hein! - Mônica confirmou.
- Senhor, dai-me paciência! - Aline olhou para cima com a expressão suplicante.
- Olha, a Dayane tá caindo no meu conceito, viu?! Não achei que ela fosse mulher de deixar a desejar assim não. - Rico continuou provocando, trocando olhares cúmplices com Mônica que correspondia com sorrisos maldosos.
