Chat da Deep Web | Minsung

👿 32. ↡ ᴅᴇᴇᴘ ᴡᴇʙ ↟ ƚҽxƚ

Já havia chegado o domingo, o dia do tão esperado "churraco com os amigos".

Eram três e quatorze da tarde, Lino já estava pronto. Ele ficou de levar as bebidas, então foi até a cozinha, pegou umas latas que estavam no freezer, colocou em sua bolsa térmica e depois foi para a calçada de casa. Sua moto estava estacionada ali na frente, então ele apenas subiu nela e pilotou até o endereço que Jisung havia lhe enviado.

...

Ao chegar, Lino deixou a moto na frente da casa e depois foi até o portão que tinha uns seguranças parados. Ele achou que ia ser barrado, mas conseguiu entrar sem nenhuma dificuldade. Quando entrou, viu que a casa era bem chiche, o Lee observava tudo o que tinha nela. Só um vaso de planta daquele lugar com certeza custaria um de seus rins. Ou quem sabe, até os dois.

Minho continuou andando até que viu Jisung, que estava perto da churrasqueira assando um pouco de carne. O cheiro estava bom.

Logo ele foi na direção do outro.

"Oi Ji..." Ele iria cumprimentá-lo, mas foi recebido com um grito e um pedaço de brasa em seu pé.

"AAAH! QUE SUSTO MINHO!" Han não havia percebido sua presença ali. Então se assustou dando um grito fino, e sem querer jogou um pedaço da brasa que estava na colher que segurava, no pé de Lino.

"AI! MEU PÉ CARALHO! Lino gritou também e sacudiu a perna jogando a brasa para longe.

"Ai meu Deus!" Han arregalou os olhos. "Me desculpa Hyung." Ele largou carne na churrasqueira e foi até o frigobar. Pegou um gelo, enrolou num pano, se abaixou e pôs sobre o pé do outro que gemeu de dor com o ato. "Eu sei que o gelo dói, mas assim não vai criar uma bolha." Continuou ele num tom de voz preocupado.

"Que bela forma de me receber hein. Adorei!" Lino disse e se sentou no chão colocando a sacola com as bebidas ao seu lado.

"Que merda, eu já te disse que foi sem querer!" O Jisung que já não estava mais preocupado, e sim impaciente, apertou o gelo sobre o pé dele.

"Ai ai ai ai ai tá, tá bom, eu te desculpo. Mas não aperta meu pé desse jeito, isso dói merda." Resmungou Minho fazendo bico.

"Tá bom." Disse o Han que revirou os olhos enquanto tirava o fio de cabelo que havia caído sobre seu rosto. "Isso tá me matando, preciso cortar meu cabelo logo." Ele pôs o fio atrás da orelha.

Sua mão estava suja de carvão, então aquele ato causou uma manchinha preta em seu rosto. O que foi, mesmo que minimamente, engraçado para Minho. Ele tentou conter a vontade de rir, mas deixou escapar um riso soprado.

"Isso foi uma risada? Ué, você é estranho. Eu queimo seu pé e você ri." Jisung se perguntou e depois olhou para ele.

"É que a sua cara, tá suja de carvão." Lino falou ainda rindo meio bobo.

"Ah...aonde?" Perguntou Jisung.

"Aí." Minho apontou para o lugar.

"Aqui?"

"Aí não, ali."

"Ah...aqui então?"

"Não idiota!" Lino se aproximou dele após um suspiro e conduziu a mão dele até a manchinha de sujeira. "Aqui." Ele falou e logo após olhou para o par de olhos brilhantes que o olhava também.

"Ah, tá." Jisung corou levemente, limpou seu rosto e desviou o olhar.

"Mas então, só eu cheguei?" Peguntou Minho mudando o assunto, mas com seu rosto ainda próximo ao dele.

"Sim... só tem eu e você aqui." Respondeu o Han, voltando a olhar para o outro.

O silêncio tomou conta do momento, apenas os olhares intensos permaneceram. Lino não estava acostumado a estar tão perto assim de Jisung, então sempre que isso acontecia, automaticamente ele olhava para os seus lábios. Aqueles lábios instigantes.

Minho foi se aproximando mais ainda do outro, que engoliu em seco e foi se deitando para trás.

Han continou se afastando, e sem querer deixou seu braço escorregar, ele ia bater com a cabeça no chão, mas Lino pôs a mão atrás dele. Pararam naquela posição por alguns segundos, e então Minho voltou a se aproximar dele. Os rostos estavam bastante próximos, quase colados, e quando Minho finalmente ia beijá-lo, eles sentiram um cheiro de queimado.

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n/t:
eu tô com um desgosto real da minha escrita, pqp