As vezes o suicida não quer exatamente a sua morte, ele quer acabar com sua dor, angústia, solidão todo o sofrimento que o ronda, como ele não sabe como por fim naquilo, então em um momento de desespero ele se afoga na morte atentando contra sua própria vida.
— Quando te dei essa liberdade de fazer esse tipo de brincadeira? Ainda mais tão sem graça?
O rapaz extremamente alto se mostrou enfurecido, partiu para agarrar o outro na intenção de lhe dar alguns sacolejos.
O pequeno Yuri não se moveu deixou que o outro se chocasse contra a parede.
— Que porra tá acontecendo? – Eros arregalou os olhos ao ver seu corpo atravessar como uma sombra o corpo do garoto. Ele era do tipo cetico, que não acreditava em fantasma, vivia na negação do improvável.
Mais aquilo era surreal ele olhou suas mãos esbofeteou seu rosto, e não sentirá nada, como se estivesse dormente, – Como poderia aquilo ser real? Aquele ser estranho em sua frente que lhe olhava sem dizer uma palavra, ele estava falando a verdade?
— Se você está mesmo falando a verdade...– disse finalmente exitante ainda se mostrando incrédulo – Como você pode me ver? Ou me ouvir?
Olhando para o grupo familiar, apontou com uma certa revolta – Porque eles não notam minha presença?— Não sei te responder com clareza, talvez porque exista uma grande onda de sentimento, de negação a respeito de sua partida o elo familiar, para eles e inaceitável sua morte, já o meu caso, não termos ligação alguma, pra me é fácil acreditar que um Jovem rebelde como você fosse ter um fim assim, a algum tempo eu venho te observando, até sei muita coisa que se passa no seu íntimo, sua vida não é tão bela quanto tenta demostrar seguindo suas amizades errôneas, você ver o que seus colegas fazem comigo, vivem me provocando, pondo apelidos horrendo, e finge que não ver, sei que no fundo tem medo de falar com migo e se tornar alvo deles, e por isso que todos me envitam, não somos amigos, mais querendo ou não termos algo em comum, e isso nos torna meio que ligado, essa é a única explicação, não temos sentimentalismo e eu acredito que nessa vida tudo é possível de acontecer...O bem, o mal, a luz e também a escuridão que ronda os seres humanos.
— Ótimo! quer dizer que só porque não gosta de mim, então pode me ver?mais essa! Eu achava que era ao contrário, não que eu acredite nessas coisas!
Eros concertou a postura sentou‐ se em uma cadeira olhando para sua mãe, não queria acreditar que estava morto, mais algo ali estava misterioso, caso fosse sua despedida, queria poder abraçar cada um de sua família, e dizer o quanto os amava, o quanto sentia por esta fazendo eles passar por aquilo, cada rosto ali tinha a expressão de sofrimento, ele se deu conta que não sabia que era tão querido pela família, tantas vezes avia desejado desaparecer do mundo, achando que era apenas um incômodo para a familia, ali vendo as lágrimas, os plantos, agora sentia uma certa dor ,queria abraçar todos pedir perdão pelas palavras mau criadas, as ofensas, se pudesse fazer diferente...dizer o não dito, viver o não vivido, era tarde demais...— E como aconteceu?
morrir simplismente? Eu estava doente? Ou fui assacinado?— Se você não se lembra é porque no fundo você não queria realmente morrer, só queria uma saída para seus problemas, e achou umas mais rápida e menos dolorosa para você.
— Você não está querendo dizer que eu mesmo acabei com minha própria vida, está?
— Sinto dizer, mais você se suicidou cara!
— Não!!! – um grito saiu seco da sua garganta, – suicídio? A que ponto eu cheguei, sei bem que as coisas não estava fácil, tantas vezes eu tentei até usar substância entorpecente, só pra esquecer tudo que não dava certo pra mi, mais isso, parece absurdo de mais.
— Eu não acredito que tive a coragem de ser tão Inconseqüente a ponto de fazer essa caganeira, morrer do nada?— Eu sei! Foi radical.
— É só isso que me diz? – Ele parecia querer uns tapinhas nas costas e um vai ficar tudo bem, como consolo, foi quase isso que o outro fez, sabendo quando não se tem remédio remediado está.
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As flores que caem
Short StorySomos apenas mais um na multidão, todos procuram compreensão e um pequenos motivos para sorrir ou se manter de pé, o que na maioria das vezes nem sempre é facil. Viver no bem em uma era como essa fica cada vez mais difícil, a esperança de algo melho...