Depois de algumas partidas de jogos, ambos pareciam exaustos, Eros avia se divertido como nunca, o garoto avia lhe dado uma surra no jogo, ele que achava ser imbatível, a via achado um oponente a altura.
— Acho que está na hora de ir! — Yuri se levantou olhando pela janela dando conta que estava tarde.— Cara você precisa vir aqui em casa mais vezes, preciso de revanche!
Eros disse deixando o controle se espreguiçando.— Você não diria isso , caso estivesse vivo! — falou em ton descontraído, o que fez o outro cair em si.
— É verdade! Avia esquecido dessa parte, em que não avera amanhã para mi... mais afinal como será daqui pra frente?
Indagou derrepente.-— Não sei! Nunca viajei para o outro lado...
Pensou por um curto tempo depois disse:
— Logo seu corpo será cremado, então, creio que será o fim, você irá virar cinzas e nem eu mesmo serei capaz de te ver novamente, se tornará apenas lembranças na mente dos que te amaram, então te digo que por um tempo irar doer no coração da sua família, depois vai amenizando, e pouco a pouco a rotina volta ao normal, e você será apenas um porta retrato e uma vaga lembrança até o dia 2 de novembro, então alguns lamentaram sua partida trágica desejando que esteje em paz e fim!— Que triste! Dia 02 de novembro? Não é meu aniversário!
— Eu sei! E dia de finados seu tolo!
— Eu sei! Só estava brincando!
Eros sorriu bagunçado o cabelo do anão, que também riu.— Então esse é meu fim?
Uma dúvida como foi mesmo que morrir? – Era estranho falar dele mesmo naquele tom, pensou— Não sei ao certo, Mais parece que seu corpo foi encontrado espendurado no depósito da escola, ou seja você se enforcou!
— Mano que doido!
Disse passando a mão no pescoço como se sentisse o apertar da corda.
— Jamais me imaginei chegando a tão desespero, lembro que as vezes queria dormi e não acordar mais, uma vez eu até pensei em pular da ponte, mais a ponte estava movimentada de mais e eu não queria plateia, por fim eu achei que tinha desistido, acho que na verdade não tinha coragem!— Então você provou que teve!
— Tive, e veja o resultado disso! no fundo eu só queria achar uma saída, algo que aplacasse minha solidão aquele vazio escuro que encheu minha alma me fazendo perder o sentido da vida, a vontade de sorrir, lembro que os dias eram tediosos sem beleza!
— E muito triste o que você sentia, mais não avia algo para te ajudar a se sentir melhor? Digo um robe, um lugar, alguém?
— Pra falar a verdade, não muito, mais raramente eu tocava violino nas aulas de música, eu gostava e me trazia uma certa paz!
— Chame de coincidência ou não, mais eu toco violãocelo e estou aprendendo piano, até dou aulas para um pequeno grupo de crianças, teria sido bacana se tocassemos juntos no coral da igreja ou até mesmo para ensaiar, música também me traz paz, aqueta minha alma, quando me sinto meio abatido!
Ali estava uma coisa que os tornava parecidos, ambos tocavam instrumentos tão sensíveis, ambos descobriram o amor pela música.
— Sério meu? Caraca velho, teria sido legal tocar com você, tenho certeza que você manda benzaço!
Eros disse animado— Tenho certeza que seria de arromba! Mais eu preciso mesmo ir, foi bom falar com você, mesmo que em uma triste despedida!
— certo! Não se preocupe, estou de boa!
Com um leve abraço ambos se despediram, antes de sair Yuri disse:
— Não se esquece dar uma chance pra você mesmo! Tenha fé, acredite em algo em que possa se agarrar, não desista tão facilmente, e saiba que no final nós mesmo fazemos nosso destino, apenas feche os olhos e acredite, só acredite!
Eros acenou dando adeus, sentindo um grande cansaço físico sentou ‐se na cama, devia ser o momento de parti, seu corpo estava sem forças, suas pálpebras pesavam como chumbo, sentiu um vento frio lhe tránspassando o corpo, encolheu-se todo, estava com medo não queria fechar os olhos e ficar preso na escuridão eterna, mais algo o puxava com violência extrema, seu último pensamento foi o rosto abatido de sua mãe, antes de ser mergulhado no profundo do desconhecido ele chamou pela figura materna, não via figura melhor para lhe representar conforto, desejou está seguro no acochedo do bracos da mãe.
— Por favor Deus misericordioso cuide da mamãe, e não me deixe vagar no vazio infinito da escuridão!
Ja sem ar nos pulmaos, seu desespero cresceu e logo foi arrastado por algo que ele não podia ver apenas senti o medo era assustador, esperneando se viu ser forçado a desistir.
Então resolveu se entregar para que aquela agonia passasse logo, estava jogando a toalha como sempre fizera, estava aceitando seu fim...
Uma voz bem distante lhe chamou o nome, no começo parecia um burburinho, e foi se tornando mais audível, até que pode reconhecer a voz, ele estava contente por ouvi‐lá, e não sabia até aquele momento o quanto era bom ouvir, era música aos seus ouvidos, que até riu sentindo um certo alívio para tanta agonia.
— Acorda Eros!
— Não vou chamar dinovo! Da próxima vez não vou só te sacudir, vou te arremessar da cama embaixo!— O que? Zeendra? O que faz aqui?
Eros perguntou atordoado ao abrir os olhos e dar de cara com sua irmã que ainda de roupão e cabelos molhados cheirava a leite de rosas. Estava gritando zangada.Não era a visão do paraíso, mais estava até contente por ver e falar com ela, mesmo com aquele mal humor que ela ficava todas as manhãs, quando sua mãe a obrigava a acordar o dorminhoco da casa, ele.
— O que tou fazendo? Que pergunta, levanta logo, ou vai perder a carona do papai pra escola, está no fim do ano e eu ainda tenho que ficar te acordando, não vejo a hora de tudo isso acabar e você sumir pra uma universidade bem distante..
A garota abria as cortinas enquanto se queixava, com a luz da manhã batendo de vez no rosto do garoto que ainda assimilava o que acontecia em seu redor, derrepente caiu em si pulando da cama se pois diante da irmã.
— Então eu não estou morto,?
— Morto? Quem me dera! Assim eu ficaria livre de você!
Ela gritou mau humorada!— Cara então foi só um sonho? Um pesadelo melhor dizendo!
— Você tá louco e? Morto você vai estar se atrasar pra aula, você não vai querer ser reprovado não né? Olha que falta só isso aqui,– Ela fez um gesto com o dedo — com essas amizades que tu anda, quero ver onde quer chegar!
— Maninha, não se preocupe, tive um sonho tão louco, que pareceu tão real, tomei uma decisão, apartir de hoje, tudo vai mudar, eu prometo um dia terá orgulho do seu irmão!
Disse sorrindo abraçou forte a irmã e lhe beijou enquanto está tentava se esquivar.
— Me solta Eros! Mudar sei...Sem saber a razão, mais se sentia leve, feliz, correu pra a cozinha encontrou sua mãe que terminava de preparar o café da manhã.
— Dona Lúcia não sabe como eu te amo!
Abraçou fortemente a mãe e a beijou na testa, está mostrou‐se pega de surpresa, não se lembrava da última vez que fora abraçada pelo filho assim com tanta expontaneidade e afeto, mais estava contente e retribuiu o carinho, dizendo também que o amava muito.
Eros saiu distribuindo abraços a todos os membros familiar que encontroava pelo caminho, a irmã que esbarrou com ele de volta pelo corredor, sorriu daquilo, balançando a cabeça preferia acreditar que o irmão não estava tendo um surto pisicotico, pois ele era tão calado, ou melhor ele não era, estava assim algum tempo, mais ela não ousava se intrometer na vida dele, sempre respeitor a privacidade dele, recordava que quando eram mais novos eles partilhavam tudo, se divertiam.
— Aquele tempo faz Falta!
Ela disse em voz alta, se afastou do corredor enquanto ouvia seu irmão mais velho cantarolar no chuveiro.
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As flores que caem
Короткий рассказSomos apenas mais um na multidão, todos procuram compreensão e um pequenos motivos para sorrir ou se manter de pé, o que na maioria das vezes nem sempre é facil. Viver no bem em uma era como essa fica cada vez mais difícil, a esperança de algo melho...