As flores que caem

Olhar para dentro

Á um certo tempo da minha vida mi sentia injustiçado, desejos reprimido, sem coragem de olhar nos olhos das pessoas, negativo acreditei que jamais seria alguém na vida, sem futuro, sem amigos, que todos iriam me regeitar, não tinha coragem de me encarar no espelho, e quando‐o fazia, as lágrimas invadiam meus olhos, não aceitava a mi mesmo, então como eu esperava que os outros me aceitassem?
     Em um certo dia chovia bastante acabei perdendo o transporte escolar, — Que falta de sorte! Tudo pra me dar errado! Porque eu tinha que ser assim? Porque?.

Yuri contava sobre sua vida, e ele só escutava atento, queria mesmo esta ali, não estava sendo um fardo, como ultimamente era pois evitava a todo custo falar, e ouvi as pessoas.

— xinguei bastante, estava muito aborrecido, aquele dia o líder dos Dragões vermelhos ( era o grupo em que o Eros andava) — disse olhando bem nos olhos do outro garoto, queria que ele percebesse que realmente não guardava mágoas avia superado,  depois continuou sem mencionar tantos detalhes, não estava ali para despertar sentimentalismo, não era mais um pobre coitado amedrontado e perdido como antes, a missão ali era outra, despertar alto controle, esperança, confiança, e amor ao
proximo: — Com todo aquele tamanho que ele tem, me segurou no corredor da escola, impedindo assim que eu entrasse na sala a tempo de fazer a prova do fim da unidade de matemática, ele me disse com tanto ódio  que pessoas como eu não devia existir íamos sempre ser a escória do mundo,.. — Yuri falou como se tivesse um nó na garganta e continuou sem demostrar o quanto aquilo fora doloroso de ouvir naquela época. — EU avia virado a madrugada estudando... estava preparado certo que conseguiria...

— Sim me lembro bem daquela prova! Quem tivesse bom desempenho ganharia uma bolsa de estudo na escola particular mais disputada da cidade!
Eros o interropeu lembrando da epoca em que a vaga foi a mais disputada da escola, e ninguém conseguiu alcançar a média da prova, ouve brigas e decepção tanto dos pais como dos professores.

— Pois é! Sabe como a escola é rígida sobre os horários, avia implorado tanto... Aquela era a chance que eu precisava para poder ir para uma boa universidade! – limpando a garganta disse sem um pingo de constrangimento — como você deve saber, minha família é simples, meu pai é garí e minha mãe dona de casa, e as vezes ela costura para vizinhança, mais não consegue muita  coisa, tenho uma irma pequena, ajudo cuidar dela, para minha mãe costurar e fazer outras coisas, ela tem raquitismo, por isso precisa de mais cuidado que uma criança da idade dela, por esse motivo eu nao podia participar de projetos de jovens aprendizes, ou seja um emprego de meio‐ salário,  porém que iria ser muito bem vindo, uma bolsa de estudo, uma chance de ir pra uma renomada universidade acho que é o sonho de todo jovem de classe baixa como eu! Bom resumindo, para aquele brutamontes atrasar meu futuro não foi o bastante, ele arracou minhas roupas, sem escolhas me escondir no banheiro, quando o sinal de fim de aula tocou, esperei que todos saíssem da escola, entrei sorrateiro na sala de descanso dos professores a procura de algo para me cobrir, lá dei de cara com a filha do diretor, sorte o não, ela era cega, mais parecia enchergar mais que uma pessoa com boa visão, envergonhado pedir ajuda, ela não riu não fez piada ou coisa parecida, em vez disso retirou seu casaco e me deu, depois ligou para alguém que  cerca de meia hora bateu na porta com uma muda de roupa no meu tamanho estava com etiqueta e tudo, novinha vindo da loja, eu fiquei tão agradecido, jurei pagar assim que pudesse, ela se recusou aceitar, em vez disso me deu um livro com o título Momentos de Sábedoria, sem precisar contar minha história ela disse que queria ser minha amiga, e tinha muito a me contar sobre ter força e objetivos, apartir daquele dia nos falávamos quase todos os dias sobre o que eu lia do pequeno livreto que me dera, cada dia era um um aprendizado, em pouco tempo eu estava curado de tudo que era negativo, entendir grande parte das minhas dúvidas refletia e passei a andar de cabeça erguida, e as oportunidades? Essas viriam na hora certa, só não podia era ficar parado esperando caírem do céu, com tempo decidir que nada nem ninguém é maior que Deus, e ele me fez assim, ele me ama assim, minha família, acima de tudo eu me amo assim, que se dane o resto, as vezes as brincadeiras é tão pesada que machuca  um pouco, mais não vai me atingir não como antes, sei que não posso mudar o mundo, muito menos o modo em que as pessoas agem, então eu mudei, e graças a um acontecimento que eu jurava ser o pior da minha vida, talvez por isso eu não guardo mágoa, um mau que veio para o bem, fortaleceu meu espírito, ando em paz com todos e agradeço a Deus por ser exatamente assim!