Sasuke Uchiha é um fã obcecado desde que se conhece por gente pela celebridade, e estrela, chamada Sakura Haruno. Em seu ver, a mulher de cabelos rosas feito algodão doce era a personalização da perfeição, ela era sensível, humilde, boa e gentil.
A...
Eu pensei muito, tentei arrumar uma solução concreta e inteligente, porém meus sentimentos nunca ficaram a flor da pele tanto quanto ontem e no fim das contas fiz uma escolha egoísta. Hinata abriu meus olhos e eu cortei as asas dela por causa das suas idéias de um amor proibido totalmente exagerado.
Falei com Tsunade sobre minha escolha e ela me disse que me apoiaria seja lá qual for minha motivação, mas é claro ela me aconselhou a pensar mais, eu não tenho tempo para isso. Organizei algumas coisas na minha agenda e nós formulamos um plano da minha ida até a empresa do irmão do Sasuke, tudo deve ocorrer bem.
Escrevi uma carta para o Uchiha e botei minhas sinceras mentiras nas palavras que lá estavam, após vários rascunhos e tentativas falhas de não chorar eu a terminei e estava pronta para executar minha estratégia. Esperei ele sair de casa, aposto que ele estava indo para o nosso encontro, me dói, mas é preciso antes que isso vire uma bola de neve. Entrei no estabelecimento da empresa do irmão dele e vi Itachi me olhar surpreso e eu não o culpava, eu estava sem nenhum disfarce, era eu, Sakura Haruno e não uma "amiga" do Sasuke.
Itachi começou a chamar alguém que não consegui identificar.
- Sakura Haruno? - O Uchiha perguntou descrente.
- Eu mesma. - Coloquei um sorriso gentil nos lábios.
- O que podemos fazer por você? - Perguntou uma mulher de cabelos castanhos que nunca vi por aqui.
- Eu preciso dos serviços competentes dessa empresa, podemos conversar? - A mulher pegou uma caneta e um papel, ela tremia e Itachi continuava me encarando.
- Claro, me diz qual é o problema. - A voz dela também estava trêmula, sorri um pouco para confortar ela.
- Meu irmão é muito seu fã, poderia autografar um papel pra mim por favor? - Achei fofo ele lembrando do caçula, mal sabia Itachi que não era preciso autografar nada.
- Sim, com prazer. Em troca poderia me fazer um favor? - Pedi pegando a carta que estava no meu bolso. - Por favor entregue isso ao Sasuke.
- Como você sabe...? - Não deixei ele terminar de falar.
- Pergunte para ele. - Pisquei para o mais velho com um sorriso no intuito de deixar minhas palavras mais "leves" e não parecer grosseiras.
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Depois de fazer meu cadastro na empresa do Itachi, me certifiquei de sair dali antes que Sasuke voltasse do encontro que eu não fui. Não sei o quanto ele ficará magoado, mas eu sei que tudo vai piorar quando ele ler a carta. Mas não é mais da minha conta o que Sasuke sente, correção, nunca foi.
Fingir que isso não importa para mim está sendo esmagador e está tudo bem, vou arcar com as consequências da minha decisão. Apenas para ter certeza de que ele vai ficar bem - na medida do possível - vou ligar para Ino e avisar sobre isso.
