Chapter 4: the hunt - parte 3

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A Z R I E L | L U C I E N

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[a caçada – parte 3]

A CIDADE ESCAVADA ERA LINDA, seu conceito e beleza era assustador, as grandes bestas presas em seus corpos de pedras, condenadas a passar a eternidade apenas observando seus mundanos, eram simplesmente indescritíveis, era aterrorizante, mas bela.

Mas nada naquele lugar lhe chamava mais atenção do que aqueles cabelos ruivos ardentes a sua frente, eles estavam nos portões do salão do palácio, prontos para entrarem.

O macho de sifões azul-cobalto só conseguia olhar para Lucien, sabia que tinha que estar atento a tudo naquela cidade, mas suas sombras davam conta. Elas sabiam de sua fixação pelo ruivo, já que — mesmo sendo umas tremendas fofoqueiras — Azriel as contava toda noite sobre seu dia, conversava com elas por horas sobre como o cabelo vermelho do macho outonal ficava magnífico no sol.

Você tá tão boiolinha — sussurraram as sombras

Acham que eu já não sei? — o mestre só as ouviu rindo de seu cara.

Azriel começou a olhar o caminho, vendo vários lixos na rua, algumas crianças correndo pelas ruas com as roupas rasgadas e os rostos sujos. Bile subiu a garganta do espião, ele sabia o quanto aquele lugar era injustiçado, mas não podia fazer nada, já havia tentado falar com Rhys ou Feyre sobre essas situações, mas em suas mentes todos daquele lugar era maus.

O espião olhou para Lucien, e por um momento pensou ter visto seus olhos marejarem no instante em que virou para trás, encontrando o par de íris de Az sobre si. O ruivo corou e se voltou para frente novamente.

As grandes portas de madeira se abriram com um estrondo, tudo estremeceu, as pessoas ficaram tão rígidas quanto concreto, não se mexiam com aquela calma imortal feérica.

Nestha entrou primeiro, juntamente de Morrigan, os queixos erguidos e a postura ereta, duas rainhas sem um trono. Feyre e Rhys entraram logo depois, seus poderes emanando pela montanha, pelo mundo, o tempo parecia um mero nada perante sua graciosidade. Lucien entrou atrás deles, os cabelos cor de ferrugem chamando a atenção de todos naquele lugar, o corpo esculpido — mesmo que um pouco mais magro que o normal — trazia muitos pensamentos desejosos, o fogo da Outonal brilhava fracamente em seus olhos, apenas algumas faíscas, o corpo de Az tremeu um pouco com o ciúme primitivo por imaginar o que todos pensavam com seu Luci. O espião e Cassian, fazendo a retaguarda, tremeram aquele salão, os sifões brilhando a cada passo, armas letais de batalhas.

Em alguns passos todos estavam ajoelhados, enquanto seus Grão-senhores sentavam-se em seus tronos, o Círculo Íntimo curvando-se em uma referência.

— Levantem-se — a voz de Rhysand ecoou naquele salão, todos em um só, como soldadinhos treinados se erguem de imediato, com um aceno de mão tedioso, o senhor pronuncia com a voz afiada — Podem brincar

Lucien saiu pelo salão, prestando atenção a todos os convidados, seu olho de metal percorria o ambiente interno, procurando pelo feitiço que ocultava o intruso. Recusou alguns convites para dançar e se aquietou em uma pilastra, em algum momento sua atenção se voltou para Azriel, que mantinha o olhar frio como gelo em todos que ousavam respirar perto demais do trono.

Morrigan estava ao seu lado, mantendo aquela imagem que eles haviam lhe avisado que faria, passando a mão no seu peitoral e ombros, uma mão do espião estava em sua cintura, só repousada, sem apertar nem nada. O olhar agora fixo no do Lucien, ele transmita algo pelo olhar, parecia desesperado — mesmo que continuasse com o rosto esculpido em granito

O ruivo franziu levemente o cenho para ele, não entendendo o porquê do desespero e do pedido de desculpas explícito nos olhos, e deu de ombros como não se importasse.

Mas ele se importava, só ainda não sabia o porquê

Um grande estouro chamou sua atenção, era como trovões explodindo em seus ouvidos, o chão tremia e os habitantes da cidade estavam pálidos como a morte, Lucien estranhou, nem quando Rhys ou Feyre entravam com seu poder de mundos eles ficavam assim.

Era alguém ruim o bastante para fazer as pessoas conhecidas por suas crueldades tremerem em seus próprios ossos.

As grandes portas do salão se abriram em um vento fantasma, um poder esmagador serpenteou o salão com uma cobra prestes a dar o bote, noite e luz eclodiu daquela parte, uma névoa surgiu, e dentro dela haviam raios roxos que iluminavam uma silueta feminina.

O corpo movia-se sensualmente, era quase como se estivesse dançando, mas ela apenas caminhava. Pernas grossas o suficiente para quase rasparem uma na outra foi o que viu primeiro, uma saia de tule brilhante preencheu seu olhar, fazendo-o quase babar, um quadril largo veio logo depois, ele balançava de modo extremamente sexy a cada passo, a cintura fina, marcada pelo decote perfeito deixava tudo melhor, os seios destacados eram pequenos e perfeitos para cima e o rosto...

Era a fêmea mais bela que já havia visto, os cabelos tão loiros que chegavam ao branco atraiu sua atenção, os lábios estavam repuxados em um sorriso puramente felino, os olhos brilhando um azul? Verde? Que cor maravilhosa era aquela?

Sua voz melodiosa e maliciosa ressoou no salão. A canção mais bela que já havia ouvido

— Ora, parece que cheguei atrasada, uma pena — um risadinha maldosa ecoou — nah, não é uma pena, eu amo entradas triunfais

Roupa da Lilith:

Roupa da Lilith:

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26/04/2022

Nossos prazeres | ᵃᶻʳⁱᵉˡ ᵃⁿᵈ ˡᵘᶜⁱᵉⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora