L I L I T H
[a história]
FEYRE FOI AO CHÃO em um baque, talvez tudo o que tenha falado tenha sido demais para ela. Bem, não se importava realmente. Ela estava lá, sabia que havia alguém sendo mantida naquele Caldeirão quando colocou as mãos nele, por isso havia travado tanto, mas mesmo assim, não a puxou.
Lilith não guardava um exato rancor de Feyre, mas sim mágoa. Havia sonhado, por todos os anos que ficara trancafiada naquele lugar, que sua mãe, a tão bondosa Quebradora da Maldição, iria tirá-la de lá. Ela escutava os sussurros do vento, dizendo o quanto Feyre havia doado de si para salvar a todos.
Mas ela não estava lá por Feyre, mas sim por Lucien, por uma de suas verdadeiras metades.
A Mãe, de tanto vê-la sofrer, decidiu que finalmente iria lhe dar algo, alguém por quem lutar. Lucien era essa pessoa. O ser por quem Lilith vivia, respirava. Não podia negar que o fazia com prazer. Então, havia o espião. Uma pequena pedra no sapato da fêmea, não que ela se importasse de fato. Não sentia ciúmes dele com sua raposinha, na verdade, era como se algo a mais fizesse sentido, se encaixasse
Sabia o porquê, embora não achasse que fosse o momento para proclamá-lo conforme Rhysand só não caia no chão, pois segurava sua parceira e Azriel, com Lucien em suas mãos, ficava branco como a morte.
Sua Grã-senhora tinha uma filha, afinal. Como não ficaria surpreso?
Esperou pacientemente que todos se acalmassem para poder explicar o básico. Assustou-se quando de repente estavam em uma sala aconchegante, porém grande mais para ser chamada de humilde.
Tudo era feito em madeira. Um chalé. Com pinturas à mão decorando as paredes retorcidas com sua cor natural. A lareira estava acesa, emanando um calor bem-vindo para todo aquele frio. Lilith sinceramente não sabia como estava usando aquele vestido todo aberto, ela daria tudo por um par de calças e peles quentinhas.
Ignorou o arrepio que passou em sua espinha ao notar o que aquilo era. Uma casa de família. Para encontros entre eles, para se reunirem e tomarem um bom vinho enquanto compartilham suas lembranças estupidamente felizes juntos.
Lilith sentiu inveja. Um sentimento ardente e babaca que se apossou de seu corpo, para uma melhor definição: ela queria viver aquilo, queria poder sentar-se a uma mesa e rir despreocupadamente.
Oh deuses, ela queria poder comer o quanto quisesse e talvez deixar um pouco de comida no prato. Apenas porque podia. Era um pensamento egoísta e ela sabia disso, mas não a impedia de querer isso
A fêmea dirigiu sua atenção a Lucien, novamente. Não podia evitar, ao menos queria, seus olhos sempre procuraram os do macho, quase como uma obrigação. Respirou fundo, soltando o ar em uma lufada pela boca, então direcionando-se para o espião.
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Nossos prazeres | ᵃᶻʳⁱᵉˡ ᵃⁿᵈ ˡᵘᶜⁱᵉⁿ
Fanfic𝐴𝐶𝑂𝑇𝐴𝑅 (em andamento) primeira versão, sem edição ⚠️𝙎𝙚 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙣𝙖̃𝙤 𝙡𝙚𝙪 𝙖𝙡𝙜𝙪𝙢𝙖 𝙙𝙖𝙨 𝙤𝙗𝙧𝙖𝙨 𝙙𝙖 𝙨𝙚́𝙧𝙞𝙚 𝙘𝙞𝙩𝙖𝙙𝙖 𝙖𝙘𝙞𝙢𝙖, 𝙣𝙖̃𝙤 𝙘𝙤𝙢𝙚𝙘𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖 𝙛𝙞𝙘, 𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚́𝙢 𝙨𝙥𝙤𝙞𝙡𝙚𝙧 �...