Capítulo 6: hello, dear mommy

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L U C I E N

[olá, mamãe querida]

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[olá, mamãe querida]

A FÊMEA A FRENTE DE LUCIEN tomava quase toda sua atenção, como se só existisse ela e Azriel no cômodo, como um ímã que o atraia. Não era igual a como acontecia com Elain, que era sua parceira, era mais forte, mais potente. Seu corpo estava entrando em erupção, sua cabeça estava uma bagunça, parecia que ia enlouquecer a qualquer momento, ele só queria jogar-se em sua cama e chorar até que dormisse, e nem sabia o motivo

Talvez isso estivesse relacionado ao fato de Lilith o olhar como se ele valesse a pena, como se ele fosse uma joia.

Deuses, ele estava dando tudo de si para não chorar.

Em um segundo, Az estava ao seu lado, por algum motivo Lucien não se assustou com sua ação repentina, apenas continuou concentrado em Lilith que olhava agora para o espião com a cara fechada e os olhos semicerrados.

Lucien teve um pequeno sobressalto quando sentiu a mão de Az em sua cintura, não era um toque acidental, mas sim algo totalmente decisivo por sua parte, tanto que o morceguinho tinhoso apertou o lugar, fazendo-o derreter-se sob esta.

Lilith encarava-os com um brilho nos olhos, que parecia afetar até mesmo o das sombras que corou. Estavam só os três naquele lugar úmido, já que ela havia conseguido irritar Rhys o suficiente para que ele saísse da sala batendo os pés com Feyre atrás, pronta para acalmar o marido. Cassian foi logo atrás, com a expressão séria, mas claramente segurando uma risada.

Desde então eles estavam nesta tensão de encarar-se e corar, ou melhor dizendo, de Lilith os encarar e eles corarem.

— Bem que vocês poderiam me soltar, né? Estas cordas estão machucando meus pulsos — Lucien estava imediatamente à sua frente, começando a desamarrar, porém, foi impedido por uma mão de poder, que o afastou da fêmea. Rhysand entrou carrancudo, seguido de Feyre que estava pálida como a neve.

— O que diabos você pensa que está fazendo? — perguntou o Grão-senhor, cada vez mais bravo, direcionando todo o seu olhar matador para Lucien. Um rosnado foi ouvido, não era de Az ou sequer do ruivo, mas sim de Lilith, que encarava Rhys mortalmente, como se estivesse pronta para voar em seu pescoço a qualquer momento.

— Não fala assim com ele porra — grunhiu ela. Rhysand a olhou surpreso.

— O que você quer aqui, cria do Tamlin? — perguntou o de olhos violetas, deixando todos chocados e fazendo Lucien dar alguns passos para trás, batendo as costas no peitoral forte de Az que, oculto pelas sombras, abraçou-o pela cintura. A mulher que tanto estava o atraindo era filha daquele monstro?

— Bom, querer querer eu não quero nada — responde ela, parecendo calma demais para alguém que estava no centro da corte do inimigo mortal do pai — E, pelo amor dos deuses, ser chamada de filha daquele asqueroso é xingamento e maldição demais para uma pessoa só.

Rhysand grunhiu levemente demonstrando toda a sua impaciência com a fêmea

— Sabe, Tamlin pode até ser um dos Grão-senhores mais poderosos, mas ele era guiado demais por suas emoções — começou a ditar, parecia um bardo cantando uma história em uma taberna — Tão levado por sua raiva por Rhysand ter "roubado" o amor de sua vida uma vez, decidiu que tinha que ter uma forma de manter Feyre consigo.

Ela riu, como se a próxima coisa que fosse contar a divertisse muito.

— Então, na calada da noite, quando nem os insetos ousavam zumbir ou os animais saírem de suas tocas, Tamlin arrancou alguns fios do cabelo de Feyre — novamente ela riu, mas desta vez amargamente — Tamlin pode ser tudo, mas ele não é burro, como acha que ele era um dos Grão-senhores mais poderosos. Acham mesmo que ele trocou as terras dele, seu maior bem, de bandeja apenas pelo paradeiro de Feyre?

Lucien começou a tremer

— Ele queria algo que pudesse prendê-la a si, o que não melhor do que um filho, não é?

Rhysand e Feyre estavam pálidos, a Grã-senhora parecia que ia desmaiar a qualquer momento olhando para Lilith

— Olá, mamãe querida

12/05/2022

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