Introdução

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O termo síndrome é de origem grega e pode ser traduzido como algo que "corre junto" ou "corre em conjunto", e é atribuído a um conjunto de sinais e sintomas físicos e/ou psicológicos que geram a manifestação de uma ou várias doenças e condições clínicas que independem da etiologia, ou seja, que não necessariamente compartilham das mesmas origens e causas.

Também podem ser chamadas de síndrome certas situações em que a doença e seus sintomas não estão bem definidos como, por exemplo, a síndrome gripal. Outras doenças são chamadas de síndromes por questões históricas, quando o conjunto de sintomas foi descrito antes do conceito fisiopatológico das síndromes como, por exemplo, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).

As síndromes são, portanto, manifestações de um conjunto de sintomas e quadros clínicos que podem ocorrer ao mesmo tempo no paciente e que não necessariamente possuem a mesma origem ou ela causa. Dessa forma, diferente das doenças, que possuem causas conhecidas e sintomas específicos, as síndromes formam um conjunto complexo de sintomas não relacionados.

As síndromes geralmente levam o nome do primeiro médico ou pesquisador que a descreveu, ou o nome do primeiro paciente diagnosticado. Também há casos em que o nome da síndrome faz referência a um contexto histórico, estado psicológico ou até mesmo uma localidade geográfica como a Síndrome de Estocolmo.

A medicina indica que uma síndrome não deve ser classificada como uma doença, indicando que no caso de uma síndrome, os fatores que causam sinais ou sintomas nem sempre são conhecidos, o que acontece (quase sempre) no caso de uma doença.

No sentido figurado, o termo designa um conjunto de características que, quando associadas a situações críticas, podem gerar insegurança ou medo. Por exemplo: "síndrome da violência urbana".

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