Capítulo 65

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HARVEY

April estava de pé parada próxima à cama quando eu soltei uma música da playlist no meu celular. Seus olhos me fitaram atentamente ao perceber que a letra falava sobre sexo explícito, mas um sorriso libidinoso cresceu no meu rosto à medida que a música avançava.

Aquela era a música ideal para o momento.

Se dando por vencida April resolveu não comentar sobre a música em questão. Ela estava nervosa e eu entendia o porquê dela se sentir assim, era a primeira vez que estava fazendo algo do tipo. Mas mesmo por trás do nervosismo, também era possível ver o seu anseio e o interesse em começar aquela dança que estava destinada apenas para mim.

Meus olhos a encarava com expectativa para aquela dança começar. April consegue ser sensual mesmo sem se esforçar para isso, e eu tinha certeza que ao fim dessa dança a tentação que me faz querê-la estaria no meu limite.

Seus movimentos começaram com um pouco de insegurança, mas o jeito como ela olhava para mim, caralho! Era de me levar para outro mundo.

Um sorriso provocador surgiu no seu rosto ao se dar conta de como apenas os seus pequenos atos estavam me despertando um interesse demasiado.

April levantou a barra da blusa enquanto seu corpo se movimentava sob a penumbra do quarto. Meu olhar caiu sobre os seus seios ainda cobertos e eu pude ver pela expressão em seu rosto o quanto me provocar daquela maneira a divertia. O momento de vê-la tirar a peça de roupa jogando-a para mim me fez poder apreciar partes do seu corpo que só fizeram aumentar o meu desejo por ela. O sorriso safado que eu tinha nos lábios não se comparava a nenhum outro que já tive.

Eu já vi a April de biquíni uma vez, e já estive com ela nos meus braços dessa forma quando tive a brilhante ideia de jogá-la na piscina. Mas nada se comparava ao que estava acontecendo agora. Naquela época eu ignorava a excitação que ela despertava em mim, eu camuflava os sentimentos que me faziam a desejar, e negava a atração que sentia por ela. Agora era tudo diferente; eu não só aceitava todas essas sensações, como estava louco para descobrir coisas novas sobre o seu corpo.

A saia jeans que ela vestia foi a próxima peça a ser retirada e vê-la só de lingerie tornou tudo mais excitante. April se virou de costas e inclinou a cabeça por cima do seu ombro direito para manter o contato visual comigo, mas quando os meus olhos desceram para a bunda dela, céus! Eu só queria foder essa garota, ela me fazia perder o controle do meu próprio corpo.

Meus olhos estavam fixos a cada movimento do seu corpo, admirando cada curva. Mas só olhar para ela não bastava, eu precisava de mais. De tocá-la, beijá-la, sentir o calor da sua pele.

Só já de roupas íntimas ela caminhou na minha direção bem devagar, me propiciando analisar cada parte dela. April subiu em cima de mim na cama, minhas mãos foram parar em suas coxas no mesmo momento, e adrenalina junto de um calor diferente me invadiu.

Ela se debruçou sobre o meu corpo aproximando seus lábios do meu ouvido e então sussurrou:

— Acho que estamos em desvantagem aqui.

Um arrepio começou no início da minha espinha e se espalhou até chegar na minha pele. Minhas mãos apertaram a bunda dela com força, e com o olhar cheio de malícia suas mãos encontraram o cós da minha calça.

— Por que não se livra dessas roupas, hum? — ela perguntou abrindo o botão do jeans que eu vestia.

Eu analisava minuciosamente cada gesto dela. Olhar em seus olhos já era como ter uma prova do pecado, e com ela, eu me afogaria no pecado até queimar feito as chamas do inferno.

Não Se Esqueça De Mim [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora