Golpes da vida - não Autoral

Capítulo 6

Any: Engraçado – falou irônica – antes você nem se importava. Que mudança repentina não? Só espero que sua amante não maltrate ela e nem que você a pegue e deixa largada.

Poncho: Eu nunca faria isso com minha filha.

Any: Queria confiar em você. – mirando-o – Mas se não se lembra eu refresco sua memória. Em você eu não confio nem minha filha.

Poncho: Minha filha também.

Any: Não quero mais discutir Alfonso. – seria – Amanhã venho buscar as coisas que faltam. – disse e saiu.

Poncho levou a mão na cabeça e mirou uma foto no criado mudo. Era uma foto dele e Any bem felizes e a outra era de sua pequenina. Já tinha 4 aninhos. Pensou ele.

J

Any saiu da casa e colocou as malas no carro dela. Não estava levando tudo de vez. Era muita coisa. Depois, uma hora que Alfonso não estivesse em casa, iria lá com as amigas pegar o que faltava.

Ela sentia seu coração apertado e profundamente machucado. Como Alfonso teve a coragem de fazer isso com ela?
Exatamente tudo que fez, ela sempre pensava nele. Tudo para não machuca-lo e perde-lo.
Considerava Alfonso como base de tudo, até dela mesmo.
Com tantos pensamentos percebeu que ela estava vivendo somente pra ele, esquecendo dela.

Apesar de ver Alfonso com outra não conseguia odiá-lo e isso deixava ela com mais raiva.
Não iria chorar, ainda que a vontade fosse imensa. Iria superar tudo de cabeça erguida. A partir daquele momento, ela era solteira e sua única obrigação era sua filha.
Iria voltar a aproveitar a vida, coisa que não fazia a 5 anos atrás.
Iria sair, curtir, se divertir e SORRIR.

Ligou pra Dulce e descobriu que estava em casa e todos estavam com ela. Iria lá pegar a filha e ir para o seu apartamento.

Em 20 minutos chegou.

Any: Vida nova Anahi. – disse estacionando o carro.

Logo estacionou e desceu do mesmo. Trancou a porta e subiu direto pra casa de Dulce. Já era tão conhecida ali que nem precisava interfonar.

Ao chegar no andar de Dulce, tocou a campainha e Dulce logo que abriu a porta abraçou a amiga.

Dul: Como você esta? – disse soltando do abraço.

Any: Não vou mentir. – disse desanimada – Eu to péssima.

Chris: Oi Any! – dando 2 beijos no rosto dela.

Nisso Maite veio correndo com Luma.

Luma: Mamãe – disse correndo para os braços dela.

Any: Oh minha pequenininha. – abraçando-a.

Luma: Você e o papai brigou? – encarando a mão.

Any: Depois a mamãe conversa com você ta? E se diz brigaram – tocando a ponta do nariz dela.

A menina balançou a cabeça e Any a colocou no chão.

Dul: Quer ficar aqui em casa hoje?

Mai: Fica Any, assim você se anima um pouco.

Any: Obrigada, de verdade. Mas prefiro ir para minha casa.

Pollito: Oh minha diva. – abraçando-o – O Poncho é um idiota. Não chore por ele.

Any: To tentando. – suspirou – Eram 5 anos, não 5 dias. Ele já me traia a 6 meses.

Chris: Como? O Poncho foi capaz? – perguntou sem acreditar.

Any: Pois é. Ele próprio me falou.

Chris: Que estúpido!! – deu um murro no ar.

Pollito: Nunca imaginei que meu amigo fosse capaz disso.

Dul: Acho que ninguém. – inconformada.

Any: Deixa pra lá. Isso é um assunto para se esquecer. Quero esquecer essa humilhação e seguir minha vida em frente com minha filha e só.

Mai: Faz muito bem. – abraçando-a.

Any: Eu vou indo dessa . Amanha vocês vão lá na casa dele buscar as coisas que faltam comigo? – disse se referindo as meninas.

Dul: Claro.

Mai: Vamos sim.