Capítulo 15

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Luma: Eu to com saudades =/

Any: Eu também, princesa.

Luma: Eu tenho que desligar. =\ Papai ta me chamando para ir embora.

Any: Ta certo. Fica bem ta? – falando como bebe – Amanhã nós nos vemos e se prepara que vou te dar muitos beijos.

Luma: Ta. – rindo.

Any: Te amo!

Luma: Eu também. – desligou.

A menina desligou o telefone triste. Queria a mãe, mas não via outro jeito até esperar o dia seguinte.
Poncho pegou as coisas da filha se despediu dos pais e foi para casa de Melissa com a menina.

O dia já amanheceu com tudo. Any acordou cedo e se arrumou para ir trabalhar. Colocou uma calça jeans colada, uma blusa laranja de botões na frente e uma sandália alta e salto fino, os cabelos loiros soltos com cachos, batiam nas costas. Nem tomou café. Tinha muitas coisas para resolver na empresa e não podia se atrasar. Pegou uma maça na fruteira, lavou e já ia saindo quando a mãe lhe chamou.

Lucia: Não vai comer nada?

Any: Essa maça é o suficiente. Não posso me atrasar.

Lucia: Eita menina. Tem que comer.

Any: Não da tempo, mamãe. – apressada e dando um beijo nela e outro no pai.

Lucia: Vem almoçar em casa?

Any: Vou comer no shopping mesmo. O Christian come sempre lá, pode me fazer companhia.

Lucia: Vai com Deus.

Any: Obrigada. – gritou da porta.

Lucia: Essa menina não tem jeito. – falando com o marido.

Felipo: Deixa ela, mulher. – dando um selinho – A Any ama o que faz.

Lucia: Mas não come nada.

Felipo riu da preocupação da esposa e se sentou para tomar café.

Poncho não tinha ido trabalhar pela manhã. Ficou com Luma, só iria pela tarde quando colocasse ela na escola.

A hora voou. Poncho deu banho na filha para ir para escola. Almoçou com ela e saiu para leva-la para escola. Estava no carro quando o celular começou a tocar, este atendeu de pronto.

Poncho: Eu não posso ir para o hospital. Eu já to atrasado para levar minha filha para escola.

Xxxx: Senhor é uma emergência. O senhor não pode fazer isso.

Poncho: Droga!!!! – alterado – Já, já eu chego ai. – desligando.

Luma: Eu não vou para a escolinha?

Poncho: Hoje não.

Luma: Minha mãe vai brigar.

Poncho: Eu falo com ela.

Luma: E para onde nós vamos?

Poncho: O papai tem que ir no hospital. – ligando o carro e dando partida.

Luma: Mas e eu?

Poncho: Vai comigo.

Luma: Mas eu queria ir para escolinha.

Poncho: Não dá, filha. Olha eu vou resolver uma coisa e te levo na sua mãe ok?

Luma: Uhum.


Poncho continuou o percurso até o hospital. Logo chegou pediu a recepcionista para passar o olho em Luma e foi resolver o problema que o levou ali.

Passava de 30 minutos e nada de Poncho. Luma estava impaciente na cadeira, se mexia para um lado e outro. A recepcionista então resolveu chamar a atenção dela.

Recep: Seu papai já vem ok?

Luma: Uhum. – tímida.

Recep: Qual seu nome?

Luma: Luma.

Recep: Que nome lindo. – sorrindo – Você é muito linda.

Luma: Sou igual minha mãe.

A recepcionista riu e atendeu uma mulher que tinha acabado que chegar.

Luma prestava atenção em tudo. Já tinha ido varias vezes em um hospital, mas nunca a toa.
Viu Christopher todo de branco indo até o bebedouro e foi até ele.

Luma: Dindoo. – correndo até ele.

Chris: Pequena. – abaixando até ela – O que faz aqui? Cadê sua mãe? – dando um beijo no rosto dela.

Luma: Eu to com meu pai.

Chris: E cadê ele? – tentando encontrar Poncho.

Luma: Ele sumiu. Mandou eu ficar quietinha, sentada e até agora não voltou.

Chris: Tem que ser o Poncho. – respirou fundo e levantou. – Por que não foi pra escola?

Luma: Meu pai não me levou. – caminhando ao lado do padrinho.

Christopher foi até a recepcionista e pediu para que avisasse a Poncho que a menina estava com ele. Em seguida foi para sua sala com a menina.

Chris: Você vai ficar aqui quietinha, ta? – colocando ela sentada.

Luma; Uhum.

Chris mexeu na gaveta e pegou uma folha em branco e uma caneta e deu para a menina desenhar.

Christopher mirava a menina desenhando. O que estava passando pela cabeça daquela criança? Era tão inocente, devia ficar perdida no meio das brigas dos pais. Devia ser difícil para ela conviver com isso.
A menina parecia concentrada no desenho, quase não dava para ver ela, já que só aparecia a cabeça.
Christopher riu enquanto balançava a cabeça. Voltando em seguida, sua atenção para uns exames.

Golpes da vida - não AutoralOnde histórias criam vida. Descubra agora