Capítulo 16

19 0 0
                                    


Poncho: Eu é que devo desculpas. Eu não quis ouvir vocês e fui grosso. Cheguei a culpar vocês por algo que somente eu tinha culpa. – pausa – Vocês só estavam defendendo a amiga de vocês.

Christ: Mas acabamos esquecendo que você também era nosso amigo.

Poncho: Como meu pai disse. 'Se fosse a Any no meu caso, seria a mesma coisa'. Todos estávamos de cabeça quente. Eu também não dei chances de vocês falarem nada. – bebendo um pouco de sua bebida.

Christ: Acho que todos nós erramos em um ponto. Você pelo que fez a minha diva e nós por esquecermos que você também era nosso amigo.

Chris: Concordo. Creio que não tem mais broncas. Somos brothers e não tem nada a ver ficarmos nessa implicância de criança.

Christ: Também acho. – rindo – Amigos de novo?

Poncho: Acho que nunca deixamos de ser. – rindo.

Chris: Falou e disse. – riu junto aos amigos e deu um gole em sua bebida.

Dulce estava em casa com a baba e filho quando a campainha começou a tocar.
Ela que estava na sala brincando com o menino correu para atender.

Dul: Mai. – sorrindo.

Mai: Oi Dul. – cumprimentando. – Tudo bem?

Dul: Sim, sim. Entra – dando passagem a ela. – Estava brincando com meu filhote. – disse fechando a porta.

Mai: Vim te buscar para irmos na loira. – pegando Inácio no colo – Hey bebê. Tu ta cada dia mais lindo. – falava com o menino que ria para ela.

Dul: Fazer o que lá? – entregando um boneco macio para o filho.

Mai: Eu falei com a loirinha que ia lá ver a tia Lucia e o tio Lipo hoje a tarde. Acaba que nem fui. Estava pensando em ir agora.

Dul: Eles estão lá? A loira não me disse nada.

Mai: Estão sim.

Dul: Que saudades deles. Vou falar com a Renata para colocar o Inácio para dormir. Troco de roupa rapidinho e nós vamos. – levantando.

Inácio: Mamãe. – com os braçinhos esticados para Dulce.

Dul: Perai meu amor, a mamãe já vem. – saindo.

Maite ficou entretendo o menino que com a saída de Dulce começou a choramingar. Logo a baba veio e o levou.
Dulce foi para o quarto e colocou uma calça jeans, uma blusinha rosa bebe e pegou um casaco.

Dul: A Renatinha já levou ele? – chegando na sala.

Mai: Sim.

Dul: Eu to com fome. – caminhando até a cozinha sendo acompanhada por Maite – Vamos comer algo antes de ir?

Mai: Dul vamos chegar lá tarde.

Dul:: A gente faz um miojo. É rapidinho. – fazendo careta.

Mai: Ta bom fominha. – rindo – Mais rápido.

Dul: Fominha nada – riu e pegou o miojo no armário – Eu sou mãe e como qualquer mãe, sente fome toda hora.

Mai: Sabia disso não. Você nem amamenta mais.

Dul: Ai chata. Não precisa estragar.

Mai:

Dul: Você come comigo?

Mai: Não, obrigada.

Dul: Por favor. Eu odeio comer sozinha.

Mai: Pegou a doença da loira?

Dul: Acho que sim. – rindo junto a Maite.

Dulce fez o miojo e sentou-se para comer. Maite também se saboreava, já que Dulce quase que obrigou ela a comer.
Enquanto 'jantavam' conversavam animadamente.

Dul: O Chris foi conversar com o Poncho. – dando uma colherada no miojo.

Mai: O Christ também. Só me falou que o Poncho queria falar com ele. Que iriam se encontrar em um barzinho. O motivo não sei.

Dul: Acho que vão resolver as coisas entre ele. São amigos e não iriam conseguir ficar de cara virada muito tempo.

Mai: Com certeza.

Dul: Essa historia já deu o que falar. Graças a Deus a loirinha já ta bem.

Mai: Pois é. Mas mudando o assunto. Tu nem miojo sabe, hein.

Dul: Vai a merda. – rindo – Meu miojo é uma delicia.

Mai: Ta com gosto estranho. – levantando-se – Ta sem gosto.

Dul: Ta uma delicia. – colocando o prato na pia. – Mai.

Mai: Oi.

Dul: Olha? – mostrando do tempero o miojo.

Mai: Logo vi. O miojo estava sem gosto, também sua maluca. Como você esquece de por o tempero?

Dul: Foi sua culpa.

Mai: Agora a culpa é minha?

Dul: Foi e não se fala mais nisso. – rindo e saindo da cozinha. – Você veio de carro?

Mai: Táxi. O Christ vai passar na loira para me buscar.

Dul: Eu vou ver meu filho e já venho para irmos. Ahh e vou ligar para o Chris me pegar lá também.

Mai: Ta certo. – sentando no sofá.

Dulce foi até o quarto do filho. Este já tinha dormido. Passou algumas recomendações a baba e depois voltou para sala, onde ligou para o Chris e em seguida se retirou junto a Maite.

Passava um pouco mais das sete da noite quando Maite e Dulce chegaram no prédio onde Any morava.
Ela estava no quarto arrumando suas coisas.
A campainha começou a tocar e Lucia foi atender.

Lucia: Meninas. – disse com um sorriso.

Dul: Tia Lucia. – abraçando-a – Que saudades!!

Lucia: Também senti ruivinha.

Mai: A senhora sumiu tia. – abraçando-a.

Lucia: Vocês que não aparecem lá em casa. – fechando a porta.

Mai: Muito trabalho. – riu – Cadê a loira?

Lucia: Ta lá no quarto. Acho que ta arrumando. Vai lá.

Dul: Cadê a Luh e o tio Lipo?

Golpes da vida - não AutoralOnde histórias criam vida. Descubra agora