Capítulo 19

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Any: Te amo. – disse sorrindo.

Poncho: Te amo!! – selinho.

Eles se encaram antes de dar um mergulho.

Any saiu correndo da cachoeira.
Pulava e girava de olhos fechados pelo gramado.
Poncho saiu da cachoeira e foi atrás dela que assim que viu ele saiu correndo.
Quando Poncho a alcançou a pegou no colo e girou pelo ar, enquanto gritava que a amava.

Poncho: Te amo! – falou assim que a colocou no chão.

Any: Te amo. – encarando-o.

Poncho: Quero um beijo – fazendo bico.

Any: Você vai ter que roubar – saindo correndo.

Poncho saiu correndo atrás dela.
Na anciã de pega-la acabou caindo por cima dela.

Poncho: Te machuquei? – perguntou preocupado.

Any: Não. – mirando-o.

Poncho: Então agora posso roubar meu beijo. – disse tocando-a nos lábios.

O beijo começou lento e apaixonado, mais que aos poucos ganhou intensidade.
Poncho colocou a mão na cintura de Any. A cada intensidade ele apertava a cintura dela e ao poucos foi subindo as mãos.

Ela levou a mão nos cabelos dele, onde acariciava.

Os beijos ficaram intensos e cheios de desejo.
Aos poucos as mãos de ambos caminhavam pelo corpo de cada um.
Sentiam as sensações que um era capaz de proporcionar ao outro.

Any gemia a cada toque de Poncho, que ficava mais excitado com as caricias de Any e arranhões nas costas.
Em meio a muitos toques e caricias, além de belas palavras sussurradas ao pé do ouvido, os dois se amaram intensamente.
Fizeram-se em apenas um. Chegaram junto ao ponto máximo.

Poncho voltou em si com os olhos brilhando pelas lágrimas que queriam sair.
Levou as mãos na cabeça e fechou fortemente os olhos.
Por que esses pensamentos agora?
Por que Any ultimamente rondava sua cabeça, deixando-a completamente confusa?
Será que só agora se dera conta que tudo chegou ao fim?

Poncho: Não pode ser. – disse dando leves tapas na cabeça.

Os pensamentos pareciam não acabar e o nome 'Anahi' fazia eco em sua cabeça.
Só podia estar louco, aquilo o atormentava.
Estava com Melissa. M-E-L-I-S-S-A ele soletrou em sua cabeça para que essa parasse de pensar em Anahi.
Talvez isso surgiu resultado, logo seus pensamento foram tomados por ela.
Melissa era uma mulher incrível e ele queria muito faze-la feliz.
Mas e ele? Será que seria capaz de ser feliz longe de Anahi!?

- Alfonso, Alfonso – ele pensou quando assim que seus pensamentos voltaram em Anahi.

Sacudiu a cabeça em negação e se levantou.
Antes de sair dali mirou mais uma vez o local, automaticamente a imagem dele e Any correndo por ali, invadiu sua cabeça.

Respirou fundo e saiu daqui. Ficar ali não iria resolver nada, só ajudar a confundir mais sua cabeça.
Foi até o carro e entrou no mesmo. Olhou para o retrovisor e pode ver o rosto cansado.
O cabelo estava grande, tinha uma barba mal feita.
Cadê aquele Alfonso jovem? Aquele Alfonso cheio de vida?
Estava concentrado do espelho, mas agora nem sua imagem via mais, tinha o olhar vago. Parecia não estar ali.

Despertou dos pensamentos com o barulho do toque do celular.

Poncho: Alo! – disse sem nenhuma empolgação.

Mel: Amor!? Cadê você? Acordei e percebi que não estava.

Poncho: Não queria te acordar. Eu fui na minha casa e depois dei uma passadinha no shopping para comprar as blusas para o jogo de domingo.

Mel: Então nós vamos mesmo?

Poncho: Vamos sim. Tenho que resolver isso com os meninos.

Mel: Ta ok. Amor eu estava pensando em jantar fora hoje.

Poncho: De verdade, Melissa. Não to com cabeça nem saco para sair hoje. Muito menos para um jantar a luz de velas.

Mel: Eu não to falando um jantar a dois e muito menos romântico e a luz de velas. Falo um jantar para nós dois e seus amigos com as esposas.

Poncho: Pirou!? – riu irônico – As meninas nunca vão querer jantar com você. Desista!!!

Mel: O Christopher falou que com a esposa dele não tem problemas.

Poncho: Você não conhece a Dulce, Melissa. – coçando a cabeça – Olha, não quero confusão.

Mel: Não vai ter confusão, amor. Eu queria esse jantar para poder conversar com eles. Sei-la, para na hora do jogo não ter brigas ou desavenças.

Poncho: Não sei se é uma boa idéia.

Mel: Claro que é. Você fala com seus amigos e eles falam com as esposas. Se elas viram de coisa eu não vou da trela e elas vão parar. Por favor, amor!!!

Poncho: Ta bom, Melissa. Vou ligar para eles e resolver.

Mel: Yes. – rindo – Te amo. Beijos.

Poncho: Beijos. – desligando.

Era só o que faltava. Agora teria um jantar.

Golpes da vida - não AutoralOnde histórias criam vida. Descubra agora