Capítulo 14

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A menina ria pro pai e sacudia o brinquedo.

Poncho: Eu já vi. – rindo – Não precisa bater no pai, não. – desviando da mão da menina.

Ela ria e dava gritinhos: Mãããmãã. – esticando os braços para a mãe.

Poncho: Vai lá com sua mãe, puxa saco. – dando a menina a Any.

Luma: Mama. – disse com as mãos nos seios da mãe.

Any: Estava demorando. – ajeitando a filha no colo.

Any ajeitou a filha e deu o peito a ela. Enquanto esta mamava, Any passava as mãos no cabelo dela que quase dormia.
Poncho babava na cena. Era lindo ver a mulher que amava, dando mama a filha deles.
Any olhou pra ele e pode ver que o marido não parava de mira-las, sorriu para ele e voltou encarar a filha.

"No meu camarim, eu agradeci á Deus
Que mandou pra mim, o maior dos sonhos meus.
Muito prazer te conhecer,
Pequena flor, você brotou de um verdadeiro amor.

Já posso ver em seu olhar o sol que brilha.
Te amo, filha.

Da vontade de gritar.

Seja bem vinda ao mundo, pequenina princesa.
Dorme indefesa.
Minhas mãos vão te guiar."

Ela cantava de maneira doce e fazia a filha revirar os olhinhos de sono.

Poncho: Você ama essa música, né? – perguntou enquanto acariciava a cabecinha da filha.

Any: Ela é linda. – sorriu – A Luh pelo jeito também gosta.

Poncho: Eu não tenho duvidas. – sorriu – Eu vou tomar um banho pra gente tomar café. – levantando e dando um beijo na testa da mulher.

Ele ia saindo quando ouviu uma voz rouca, o chamando.

Luma: Paaapa. – disse largando o peito da mãe.

Na mesmo hora ficou sem reação. O único que fez foi virar para a mulher e abrir a boca, mas na saia. Essa sorriu e olhou a filha.
Poncho ainda sem reação agachou até a mulher e a menina.

Poncho: Ela me chamou de pai? – perguntou um tanto emocionado.

Any: Chamou sim. – rindo da felicidade do marido.

Poncho: Ela me chamou de pai, Any !!! – disse eufórico – é a primeira vez que fala isso. Fala de novo filhinha, fala. Quem eu sou? – perguntou com lágrimas nós olhos, acariciando os lisos e finos cabelos da filha.

Luma: Paaapa. – falou com uma certa dificuldade.

Poncho: Sim bebê. – pegando a menina no colo – Eu sou seu pai. Papai meu amor.

Any: Oh pai babão tem minha filha. Fique calmo, Poncho. – sorriu e passou o dedo nas lágrimas do marido.

Poncho: Eu to emocionado. – Quem sou eu? – encarando a filha.

Luma: Paapa. – rindo e balançando os pezinhos.

Poncho um tanto emocionado fazia a filha fala "Paaapa" um monte de vezes, Any ria do marido e acabou indo tomar banho primeiro que ele. Aproveitou que ela estava entretido com a menina e foi.

oncho limpou as lágrimas, ao se lembrar daquele fim de tarde, sentiu uma emoção o invadir, algo inexplicável.

Poncho: Luh! – falou ele de maneira delicada, tentando acordar a filha. – Acorda bebê.

A menina abriu os olhos e meio sonolenta mirou o pai.

Poncho: Bom dia! – sorrindo e depositando-lhe um beijo na testa.

Luma: Bom dia. É hoje que eu vou ver minha mãe? *-*

Poncho: Não meu amor, só amanhã.

Luma: Ata. =\

Poncho: Não faz essa carinha. – acariciando o rosto dela – Vamos escovar esses dentinhos, tomar banho, para irmos ver a vovó Branca e o vovô Marcos.

Luma: Ebaa. E eu e a vovó vamos fazer bolo para você e o vovô. – levantando.

Poncho: Bem gostoso. – indo com ela até o banheiro.

Luma: Ta bom.

Poncho deu banho na filha e também tomou. Logo tomou café e foi para a casa da mãe, deixando Melissa um pouco chateada.

Any depois do café da manhã, deixou os pais vendo televisão e foi para o quarto, onde tomou um banho e em seguida ligou o computador.
Pesquisou alguns lugares onde podia abrir uma agencia de modelos com as amigas. Ainda iria ter que abrir lojas com roupas exclusivas dela e tudo mais.
Finalmente achou um que lhe agradava, anotou o endereço e pesquisou mais alguma coisa.
Logo abriu e msn para ver quem estava on, ao ver sua amiga Maite on, foi logo falando.

A Portilla diz:
Cansa de trabalhar não, mulher?

Maite trabalhando/ revisando casos diz:
Oi Any! Trabalhar é necessário. Rs

A Potilla diz:
Igual a você é exagero.

Maite trabalhando/ revisando casos diz:
Vocês não entendem. Mas me diz, tudo bem por ai?

A Portilla diz:
Fora a saudades da minha filha, sim. Ahh meus pais estão aqui Maite trabalhando/ revisando casos diz:
Serio? Que saudades da tia Lucia e do tio Lipo! Eles vão ficar ate quando?

A Portilla diz:
Sábado.

Maite trabalhando/ revisando casos diz:
Vou avisar o povão para amanhã a gente ir ai.

A Portilla diz:
Vem mesmo.

Golpes da vida - não AutoralOnde histórias criam vida. Descubra agora