Capítulo 62

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Juliette's Point Of View

Eu sabia que todas as minhas pesquisas sobre penas de homicídios valeriam à pena. Eu no momento queria arrancar o pênis do Arthur faze-lo engolir.

- Eu vou enfiar a cabeça dele no cu de satanás! –Pocah gritou aquela ameaça estranha enquanto eu era consumida por um sentimento de ódio imensurável vendo Carla chorar sem pronunciar uma palavra.

- O que vamos faz... – A fala de Robs foi interrompida pelo toque do celular de Carla, que estava nas mãos de Kerline.

- É ele... – Ela anunciou.

- Me dá isso aqui, que eu vou atender. – Pocah tentou pegar o celular das mãos de Kerline, mas ela foi mais rápida e tirou o aparelho do alcance de Pocah.

- Eu vou colocar no viva-voz e assim ele vai ver que Carla não está sozinha. – Kerline falou, afagando os ombros de Carla com uma mão enquanto atendia o celular com a outra.

"Amor"

A voz de Arthur soou desesperada ao outro lado da linha e aquilo me fez franzir o cenho. Ele havia acabado de falar um monte de merda para a minha amiga e agora estava chamando ela de amor?

- Escolha o modo que você vai morrer. – Minha namorada ameaçou lindamente.

"Eu quero falar com a Arthur! Não foi eu que enviei a mensagem. Meu bem, você está me ouvindo? "

- Fala, Arthur! – Carla murmurou antes de fungar.

"Que droga! Por favor, me desculpa. Foi o filho da puta do Trevor que pegou o meu celular e fez isso... Onde você está? Deixa eu explicar pessoalmente, por favor, eu nunca faria aquilo..."

Carla enxugou os olhos e olhou inquisidoramente para nós e eu sabia que ela estava em dúvida sobre o que fazer, mas eu não a entendia muito bem porque eu também estava em dúvida.

- Você tem vinte minutos para chegar à casa da Kerline antes que eu vá atrás de você e faça caviar com as suas bolas. –Pocah sentenciou, desligando a chamada e eu concluí que seríamos ótimas gangters.

- Vocês acham que ele está falando a verdade? – Ela perguntou fungando e eu sinceramente não sabia o que responder porque nada daquilo fazia sentido.

- Vamos esperar e ouvir o que ele tem a dizer.

Em menos de quinze minutos nós ouvimos o som de pneus derrapando e fomos até a porta. Arthur deu a volta no carro com o rosto rubro e abriu a porta, tirando de lá um garoto loirinho com cerca de treze anos, que estava com um bico enorme no meio da cara. Arthur olhou para Carla e apressou os passos segurando o garoto pelo cotovelo, mas Pocah se colocou na frente da entrada da varanda, com os braços cruzados.

- Fala daí mesmo e se sua explicação não for satisfatória, eu não vou querer sujar o piso da minha sogra com o seu sangue. – Eu me aproximei da minha namorada, enlaçando o seu pescoço com o braço e sussurrei em seu ouvido.

- Já sabe que se um dia me magoar, a Pocah vai fazer o mesmo com você, não é? – Era bom ela estar ciente daquele fato. Ela olhou para mim e fez uma careta antes de voltar a atenção para Arthur.

- Conta pra elas o que você fez, moleque! – Ele ordenou empurrando o garoto pelos ombros, fazendo-o lançar um olhar assassino ao maior.

- Arthur enviou a mensagem. – Ele disse antes de levar um tapa na cabeça – Para com isso seu filho da puta! – Ele gritou para Arthur.

- Primeiramente, quem é esse garoto? – Kerline perguntou.

- Esse idiota é o meu irmão. – Ele começou a explicar – Ele pegou meu celular e enviou a mensagem para Carla. – Ele olhou para Carla– Por favor, acredita em mim.

You Hate Me but I Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora