Juliette's Point Of View
- Gata, seus jeans são do espaço? – Sorri ao ouvir o sussurro rouco próximo ao meu ouvido ao mesmo tempo em que sentia as mãos macias circundarem a minha cintura antes de receber uma mordida no lóbulo da orelha. Coloquei minhas mãos por cima das suas e apoiei minha cabeça em seus ombros antes de perguntar.
- Por quê? –Eu já tinha a noção de que iria ouvir alguma coisa escrota. Eu nem estava usando jeans.
- Porque sua bunda não é desse mundo. –Ela riu e eu não resisti em acompanha-la com uma risada histérica.
- Isso foi péssimo, Sarah! – Eu sentenciei antes de me virar e enlaçar o seu pescoço, deixando que meus dedos passeassem pelos cabelos de sua nuca enquanto sentia seus braços se entrelaçarem em minha lombar.
- Eu não preciso de boas cantadas porque eu já te conquistei, foi com muito esforço, mas eu consegui. –Ela deu de ombros arrogantemente e eu não contive um revirar de olhos.
- Eu até hoje não consigo entender como eu fui cair na sua lábia. – Eu suspirei enquanto ela empurrava meu corpo em direção a cama com os braços ao meu redor– Pelo amor de Deus, você me deu cocô de brinquedo no meu aniversário. –Eu resmunguei trazendo seus lábios de encontro aos meus.
- Durante os últimos três anos –Ela respondeu contra os meus lábios – Eu comprei uma caixa com vários para te dar no decorrer dos anos, esse era o meu modo de dizer que eu lembrava do seu aniversário, aliás, o desse ano foi especial.
Eu fiquei feliz que ela não mencionou nada como "agora eu terei que te dar todos antes que eu morra". Ela não fazia de propósito e não era fácil fingir que estava tudo muito bem o tempo todo, mas naquele dia ela estava particularmente feliz e eu faria o que estivesse ao meu alcance para que ela permanecesse daquela maneira.
Olhei para o anel em meu dedo médio direito e não contive um sorriso. Receber aquele anel repleto de significados no dia do meu aniversário escondido sob um cocô de brinquedo foi a coisa mais estranha e linda que minha namorada poderia ter feito.
- Eu te amo, sabia? –Apertei suas bochechas com meu polegar e indicador e a beijei.
Meses atrás eu a havia empurrado contra um monte de vassouras e a odiado porque nossos lábios foram selados primeira vez e ali, repetindo aquele ato com muito mais intensidade eu desejei que a última vez que fossemos fazer aquilo não chegasse nunca.
Eu mesma havia me perguntado a respeito de quando eu passei a amá-la, mas quem sabia? Quem sabe o momento exato que se passa a amar uma pessoa? Talvez comigo tenha acontecido quando o ela se tornou o meu primeiro pensamento ao acordar e o último antes de dormir, ou quando eu estava fazendo qualquer coisa banal, fechava os olhos e a imagem dela tomava forma sob minhas pálpebras fechadas ou até mesmo quando eu passava meu tempo longe dela desejando que ela estivesse comigo. Não importava.
Não importava quando tudo aquilo havia acontecido, eu só sabia que ali, tendo-a deitada sobre o meu corpo, seus lábios beijando os meus e sentindo nossos dedos entrelaçados acima da minha cabeça, o meu coração transbordava. O meu coração transbordava de amores por Sarah Andrade e aquele sentimento era uma coisa inexplicável, era como se meu corpo quisesse explodir em sorrisos, lágrimas e formigasse com anseio de tocar-lhe, fazendo com que todos os sentimentos bons dentro de mim se misturassem em um só formando uma coisa muito maior e mais forte.
- Eu já falei o quanto você é perfeita? –Ela murmurou beijando a pele da minha barriga exposta antes de levantar os olhos para mim.
- Como você tem a coragem de dizer isso para mim quando a perfeição está diante dos meus olhos? –Ela riu com o meu tom indignado.
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You Hate Me but I Love You
Teen FictionComo vou conquistar a garota que eu amo? A resposta é simples: infernizando-a. #A HISTÓRIA NÃO É DE AUTORIA ORIGINAL MINHA, É UMA ADAPTAÇÃO PARA SARIETTE #TODOS DIREITOS E CRÉDITOS À AUTORA ORIGINAL DA FIC KAROLLYNY MAGESTA #NOME DA FIC REAL : YOU...