oiiiiiiiii pessoas
tudo bem?
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Juliette's Point Of View
- Saia daqui, Sarah! – Eu gritei, empurrando todo o peso do meu corpo contra a porta que a idiota cismava em querer abrir. – Dá azar me ver com o vestido! – Eu completei porque ela era uma anta e não entendia nada.
- Juliette, é o nosso baile de formatura e não nosso casamento, abra logo isso! – Ela empurrou a porta e eu dei tudo de mim para mantê-la fechada.
- Eu não vou deixar você entrar – Minha voz saiu esganiçada pelo esforço - Pocah, me ajuda! – Eu pedi a Pocah que estava pouco se importando com aquele desastre que Sarah queria causar.
- Estou ocupada. – Ela murmurou e eu virei minha cabeça para ver o que ela estava fazendo. A imbecil estava deitada na cama tirando pelos imaginários do próprio vestido.
- Eu preciso terminar de me arrumar, Juliette! – Sarah gritou batendo na porta. Talvez teria sido melhor eu ter me arrumado na minha casa.
- Você é uma idiota! – Eu resmunguei ao deixa-la entrar no quarto. Ela estava vestindo apenas uma toalha enquanto seu cabelo estava amarrado em um coque, deixando aquele pescoço maravilhoso ao alcance das minhas vistas. Talvez eu devesse mandar a Pocah comprar biscoito e...
Por que ela estava saindo do quarto com a roupa dela?
- Aonde você vai? – Eu perguntei e ela se virou para mim com um sorriso fraco.
- Vou trocar de roupa no quarto dos meus pais porque a Ker está no banheiro.
Fazia um pouco mais de um mês desde que Abadia havia atendido aquela ligação do doutor Reid informando que Sarah poderia fazer o transplante. Não havia muito tempo para questionamentos porque ela precisava se preparar para a cirurgia e um pulmão os médicos não tinham muito tempo para realizar o transplante porque o tempo de funcionamento de um pulmão estando fora do corpo era de 4 a 6 horas.
Mais tarde ficou explicado que houve a possibilidade de fazer a cirurgia porque Sarah já havia feito os exames e estava fazendo os acompanhamentos necessários para o transplante. Apesar de haver muitas pessoas na frente dela na lista de espera, o médico explicou que aquele não era um caso isolado porque quando surgia um doador, a organização responsável pela distribuição de órgãos levantava uma lista com os possíveis receptores em potencial, levando em questão idade, urgência médica, distância... enfim, a questão era que minha namorada não iria morrer por fibrose pulmonar. O acompanhamento necessário estava sendo feito e só teríamos um prognóstico dali a algum tempo e apesar de tudo ter dado certo, eu notei uma coisa em Sarah que antes da cirurgia não estava lá: a insegurança.
Desde que voltou para casa, minha namorada não trocava de roupa perto de mim ou de qualquer uma das garotas. Eu havia pesquisado muito sobre o transplante e sabia que uma cicatriz marcava a região abaixo dos seus seios de uma ponta a outa e apesar de tenta-la se sentir bem com aquilo, eu não tinha coragem para tocar no assunto, afinal, quem não tem cicatrizes?
As cicatrizes geralmente representam algo que o machucou no passado e estava ali presente como uma lembrança da dor que você sentiu, mas a cicatriz de Sarah era uma coisa boa porque lhe trouxe vida e minha namorada só via aquilo como algo feio que marcou o seu corpo.
- Você vai me privar de um show grátis? – Eu perguntei a ela com um sorriso sacana no rosto enquanto enlaçava sua cintura.
- Você nunca pagou por nada – Ela resmungou – agora me dá licença porque eu preciso ir me arrumar. – Ela se movimentou para sair, mas eu continuei segurando-a junto a mim.
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You Hate Me but I Love You
Genç KurguComo vou conquistar a garota que eu amo? A resposta é simples: infernizando-a. #A HISTÓRIA NÃO É DE AUTORIA ORIGINAL MINHA, É UMA ADAPTAÇÃO PARA SARIETTE #TODOS DIREITOS E CRÉDITOS À AUTORA ORIGINAL DA FIC KAROLLYNY MAGESTA #NOME DA FIC REAL : YOU...