69- Meu..

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Josh on

Respirei fundo após mais uma tentativa frustada de falar com S/n,antes que me julguem não estou tentando voltar com ela eu apenas quero saber se está tudo bem

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Respirei fundo após mais uma tentativa frustada de falar com S/n,antes que me julguem não estou tentando voltar com ela eu apenas quero saber se está tudo bem.

Sei que não tenho mais chances e com razão, não vou pagar de bom moço e dizer que foi apenas um erro e arranjar desculpas como "é da natureza masculina fazer tal coisa". Não irei culpar ninguém,eu fiz porque fiz. Me arrependo? MUITO. Isso muda alguma coisa? NÃO.

Porém esse sentimento faz com que eu repense minhas atitudes,eu deveria ter feito isso antes. Eu gostaria de voltar atrás,de não ter tido todo esse contato com Dytto,de não ter me deixado levar por prazer momentâneo.

As vezes eu me pego lembrando da 'gente',dos nossos momentos fofos,dormindo de conchinha,das brincadeiras,brigas,e das madrugadas quentes virados sem pausa. Seu cheiro,seu sorriso,seu corpo -suspiro lentamente enquanto faço um desenho imaginário com o dedo no mesa branca- Cada marca em sua pele,desde as finas estrias até os machucados da infância.

Suas histórias de uma adolescência conturbada e de como passou por coisas ruins com pouca idade. Como eu sinto falta daquela mulher.

Observo a tela do celular,como Imagem de fundo: a garota da minha vida. Vejo que são apenas mensagens de pessoas que não estou nenhum pouco a fim de responder. Bloqueio a tela e vejo a porta da sala ser aberta.

Dytto- Eu disse Joshua,desde o início eu tinha certeza- disse sorridente,convicta de algo que no momento não sei o que é.

A mulher colocou um envelope branco na mesa e me encarou ansiosa.

-O que é isso?- perguntei sem dar muita importância.

Dytto- Abre e você vai saber- seu sorriso além de grande é assustador. Pego o envelope e rasgo a parte da cima tirando um papel dobrado.

Abro lendo apenas algumas palavras aleatórias até sentir minhas mãos congelarem e meu coração errar a batida.

-Você tá brincando né?- sorri sem ânimo e encarei a mulher que parecia decepcionada com a minha reação.

Dytto- Não era o que nós queríamos?- cruzou os braços,eu continuei parado observando o resultado de DNA.

-Eu...nem sei o que falar- digo espantado ao ver o resultado.

POSITIVO em letras maiúsculas no papel me assustam.

Dytto- É nosso filho Josh- o menino começou a balbuciar coisas sem sentido- É nosso Henry- sorriu.

-Eu tenho um filho? É isso?- digo sem reação.

Dytto- Sim,temos um filho- meu sorriso foi tão espontâneo que fez com que a mulher me acompanhasse.

Cheguei perto dela e da criança, menino estava quase dormindo,ela o estendeu pra mim e a primeira vez que segurei Henry sabendo que ele é meu sangue.

Demôangel- Imagine Josh Beauchamp Onde histórias criam vida. Descubra agora