Uma Noiva Para Nickolas - A Nova Seleção

Epílogo

Nickolas

Anos depois do final da seleção

Hoje é um agradável dia de verão, está calor e todos estamos tomando chá gelado no jardim para aproveitar o clima bom em família, Diana e Clarisse estam brincando de pega pega junto de Duque, o são Bernardo que eu tinha dado de presente para Clarisse em seu aniversário, e meus irmãos estavam discutindo alguma trivialidade sem importância.

Olho para minha bela esposa correndo feliz e gargalhando enquanto persegue minha irmãzinha pelo jardim, as coisas não poderiam estar melhores entre nós, depois que todas as inseguranças de Clarisse passaram ela simplesmente relaxou e mostrou o que eu já sabia, que ela seria uma ótima princesa, ela é gentil, atenciosa, participativa e gosta de ajudar causas sociais e ambientais. É uma ótima amiga, esposa e será uma governante brilhante um dia, claro que temos nossos dias ruins, brigas por eu não dar atenção pra ela quando tenho tarefas demais, ou discussões por besteiras que eu adoro resolver na cama.

As duas espoletas finalmente param de correr e voltam para a mesa, os rostos corados de sol e sorrisos alegres, Diana pega um copo de limonada pra se refrescar e Clarisse para ao meu lado se apoiando em sua cadeira para tomar fôlego, estava tudo perfeito, até o sorriso da minha esposa ir sumindo lentamente enquanto seu rosto fica subitamente pálido me fazendo ficar automaticamente preocupado.

— Está tudo bem, amor?

Pergunto preocupado fazendo todos prestarem atenção em Clarisse, que vai ficando cada vez mais pálida.

— Você está pálida, querida, senta um pouco. — minha mãe diz preocupada.

— Eu...

Antes que ela sequer termine a frase sua voz morre e seu pequeno corpo despenca no chão fazendo todos nós entrarmos em desespero, me apresso em ficar ao lado da minha esposa, completamente desacordada, e a pego no colo com cuidado e saio correndo até a ala hospitalar o mais rápido possível sendo seguido pelo resto da família.

Logo Clarisse é atendida por uma equipe grande de médicos e enfermeiros, por ser da realeza sua saúde é a prioridade deles e logo ela é levada para uma dos leitos para fazer uma série de exames, enquanto eu fico esperando quase sem respirar de tanta tensão, sequer consigo me sentar com o resto da família e ando de um lado para o outro sem saber o que fazer.

— Vai abrir um buraco no chão desse jeito. — Arabella diz me empurrando para uma cadeira — Senta, isso não vai ajudar em nada ela, espere os médicos trabalharem.

Diz respirando fundo, apesar de transparecer calma e confiança sua mão treme e sei que ela está tão preocupada quanto eu, Clarisse se tornou parte dessa família e ficou tão próxima dos meus irmãos que seu desmaio deixou todos desestabilizados, tanto que agora percebo Diana chorando nos braços dos meus pais.

— É minha culpa! — diz chorosa.

— É claro que não, Diana.

— É sim, se ela não estivesse correndo comigo não teria desmaiado!

Fala com a voz carregada de culpa, e minha mãe logo nega e a conforta em um abraço.

— Você não tinha como saber, querida.

Me levando e vou até minha irmã, que tenta limpar as lágrimas do rosto vermelho de choro e me agacho em sua frente, pegando as mãos pequenas e molhadas nas minhas.