6 - Preços de uma salvação

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N/A: Bom dia, pessoal :) Espero que gostem do capítulo de hoje!

**Capítulo revisado, mas ainda pode ter erros de digitação, ignore-os hahaha

Abraços, boa leitura e bom fim de semana!
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O almoço tinha sido servido, mas apesar de estar colorido e muito bem apresentado, Amabel olhava para aquilo sem vontade nenhuma de comer.

- Algum problema com a comida, querida? - Genieve foi rápiada em perguntar

- Estou sem apetite - Respondeu Amabel firme, enquanto empurrava o prato pra longe de si.

- Você precisa se alimentar, filha. Pegue o prato e comece a comer, vamos, sem desfeita - Celine olhou-a com carinho e falou suavemente, mas Amabel revirou os olhos... Ela não teria vontade própria nunca nesse lugar?!

- Vocês nunca ficaram sem apetite na vida?! Não estou com fome e não vou comer! - Amabel se levantou atônita e deu um tapa no tampo da mesa, chamando a atenção de todos ali.

- Amabel...

- Não quero ouvir! É horrível comer quando não está com fome! Obrigada, mas eu dispenso.

A jovem deu às costas aos adultos e se preparou para sair do cômodo, porém, uma força maior fez com que a mesma retornasse à cadeira e também fez com que o prato voltasse ao lugar. A jovem bufou e logo percebeu o olhar de Israfil sobre si.

O homem de aparência jovem e cabelos grisalhos, agora com os olhos um pouco mais claros, a olhava tranquilo, mas profundamente, provavelmente era ele quem tinha feito aquilo...

- Ninguém sai da mesa até que todos se alimentem, pequenina - Disse Israfil, sorrindo de canto. Amabel revirou os olhos novamente, segundos depois, a colher em seu prato, sozinha, pegou um pouco de comida e voou até perto de sua boca. - E crianças não ficam sem se alimentar, portanto, você vai comer e só sai da mesa quando terminar.

Amabel sentiu a raiva entalar em sua garganta  e com um gesto rápido, bateu na colher, fazendo com que a comida se espalhasse pela mesa e espirrasse nos rostos de Gzrel, Genevieve e Hamiaah, em seguida se levantou novamente.

- EU NÃO TÔ NEM AÍ PARA AS REGRAS IDIOTAS DE VOCÊS! ME DEIXEM EM PAZ E VÃO PARA O INFERNO!

Gzrel arregalou os olhos ao ouvir a filha, assim como os outros na mesa. Apesar de, no mundo humano, a palavra "inferno" não ser considerada de baixo calão, na ilha era, e todos estavam estritamente proibidos de proferi-la, fosse qual fosse a situação... de acordo com os superiores de Holly Island, a palavra atraía coisas ruins e interferia no funcionamento equilibrado da ilha.

Israfil suspirou e se levantou vagarosamente.

- Vovô... - Celine, ao perceber as intenções do avô, tentou apelar - Ela não chegou há muito tempo, é de se esperar que haja com impulsividade.

- Não defenda as más atitudes dessa menina, Celine. Ela está na minha casa, portanto, é de suma importância que obedeça as regras. - Disse sério e todos tiveram que concordar, já que ele não estava mentindo.

O homem se aproximou da garota e a pegou pelo braço, suavemente, então a puxou para um lugar mais reservado, longe de todos.

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