3 - Como as coisas funcionam

1.1K 78 57
                                    

N/A: Boa noite, pessoal! Tudo bem com vocês? Aqui está mais um capítulo dessa história para vocês aproveitarem, espero que goste :)

**Ignore os erros de digitação, não estou com tempo para revisar os capítulos.

**Aceito sugestões :)

Até mais e boa leitura :)

______________________________________

- Amabel, por favor, colabore sim? As coisas ficam mais fáceis quando seguimos o caminho da razão e coerência – Disse Gzrel, pendendo a sua voz para impaciência, mas se controlando para não assustar a criança a sua frente. A jovem de cabelos escuros ainda estava tentando entender os porcos que surgiram sob sua cabeça e sumiram depois de alguns segundos... era possível alguém ter tanto poder a ponto de fazer algo como aquilo acontecer? – Vamos, criança... não teste a minha paciência!

- Você não é meu pai, não pode me obrigar a ficar aqui! – Amabel já havia escolhido, naquele momento, ir pelo caminho mais difícil, o da insistência... era por esse mesmo caminho que ela conseguia as coisas, quando ainda estava num mundo normal. Era difícil fazê-la trocar de opinião. Gzrel suspirou, não estava pronto pra usar suas técnicas com a menina em poucas horas que a mesma estivesse aqui, mas estava notando que não teria muita escolha.

O homem, em alguns segundos, se colocou ao lado de Amabel, dentro do barco, segurou-a pela mão e sem precisar fazer esforço algum, trouxe-a pela areia novamente. Agora, a expressão dele era séria e a jovem notou isso, percebeu que conseguiu irritá-lo e esse era um dos seus objetivos.

- Irei devolver o barco ao casebre. – Falou Gzrel – Esses barcos têm dono, Amabel! É estritamente proibido pegar coisas que não lhe pertencem! Acha que crianças que roubam são bem vistas?

Amabel o olhou indignada, qual era o problema dessas pessoas? Por que as tratavam como alguém que tivesse cinco anos de idade? Não... ela não seria louca de ficar aqui e daria sim um jeito para voltar pra casa, seja quais forem as consequências...

Gzrel guardou o barco no lugar e deixou algumas bolinhas de ouro na portinhola do casebre, como forma de pagamento por sua filha ter "usado" o barco.

- Vamos pra casa – Disse, segurando novamente a mão de Amabel e caminhando com a mesma para casa. A jovem notou que o homem aumentou um pouco o aperto em sua mão e começou a estranhar o seu estresse...

- Gzrel... você está apertando a minha mão... – Reclamou, logo que estavam subindo pela escadaria, mas o homem a ignorou – Solta a minha mão, caramba!

- Quieta! – Amabel jurou sentir o chão abaixo de seus pés tremerem um pouco, agora, ela começava a sentir que deveria ter obedecido tudo de bom grado. – Tome cuidado com as palavras chulas, e fique em silêncio até chegarmos.

- Mas...

- Vamos entrar, você vai vestir um pijama e vai dormir. Amanhã teremos uma séria conversa sobre esse seu comportamento.

Gzrel abriu a porta e finalmente soltou Amabel, para que a mesma pudesse entrar. Celine estava de pé, rapidamente foi ao encontro dos dois.

- Como vocês estão? Por que demoraram? Amabel, você se machucou?

- Estamos bem, preciosidade. Demoramos porque Amabel resolveu ser insolente, mas vamos resolver isso amanhã.

Celine assentiu, já sabendo o que o marido iria fazer, sentindo o coração se apertar um pouco, mas não iria tirar a razão de Gzrel, a mulher sabia que Amabel não seria uma pessoa fácil para se lidar, e com certeza, a jovem precisaria de muitos corretivos...

The Holly IslandOnde histórias criam vida. Descubra agora