Capítulo 11:

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•Mason:

Após repassar o plano mais uma vez seguimos então para nossas posições. Tínhamos que ser discretos até certo ponto. Ella havia marcado uma visita na cadeia enquanto eu e Dylan esperávamos na parte de trás do lugar.

– Quando eu vou precisar...
Perguntou Dylan, porém o interrompi.

– Deixe o concreto fino, mas não faça um buraco.
Eu disse olhando ao redor.

Havíamos entrado teletransportando até lá, nos encontrávamos atrás da cela de Augusto enquanto Dylan cuidadosamente deixava a parede fina o suficiente para que eu conseguisse ver através dele.

– Consigo ver.
Eu disse avistando Augusto deitado em sua cama.

•Ella:

Com uma identidade falsa conseguida por Mason, entrei para visitar Augusto passando-me por um dos ex segurança dele. Andei pelos corredores das celas.

(Como é bom caminhar no meio de homens sem que eles fiquem olhando para minha bunda)

Pensei olhando para os detentos nas celas nos dois lados do corredor. Cheguei até a cela de Augusto e o guarda abriu a cela.

– Cinco minutos.
Disse o guarda voltando.

A cela da frente estava vazia o que era uma ótima notícia.

– Cézar?
Perguntou ele se levantando.

Olhei com deboche, com a mão na cintura e disse:
– Cala essa boca.

Ele olhou confuso, mas graças ao meu poder de influência Augusto não consegui dizer uma única palavra.

Fiz um sinal de beleza para a parede, pois sabia que Mason me via do outro lado e ela se contorceu para as beiras abrindo uma passagem no meio onde Dylan e Mason estavam.

Augusto olhou com os olhos arregalados.

– Minha vez.
Disse Mason.

Ele pegou a coberta da cama e a segurou com uma mão enquanto se mantinha concentrado. A coberta começou a se esticar e a se transformar em Augusto.

– Meu deus...
Eu disse assustada.

– Foi assim que forjei minha morte...
Disse Mason.

O clone se sentou na cama, sem expressão e pálido.

– Vamos.
Disse ele a Dylan da qual reconstruiu a parede.

Mason segurou o braço de Dylan e Augusto e de lá se teletransportaram.

Olhei para o clone que me encarava.

– Então... Você tá vivo mesmo?
Perguntei. Mas ele apenas me encarava.

– Entendi. Legal.
Eu disse. Ainda tinha que esperar o guarda me buscar para sair de lá sem levantar suspeitas.

(Medonho)

Pensei olhando para o clone.

•Mason:

Chegamos na casa de Isaque.

– O que estão fazendo!? Socorro!
Gritou Augusto.

– Quer voltar pra cadeia? Lá não parece muito divertido.
Eu disse, logo ele parou de gritar.

– Escuta aqui. Eu não vou te ajudar em nada, afinal, quem é você...
Ele parou de falar ao ver Sara na orbe atemporal.
– Sara?...

Elementares: Campus|✔(Livro 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora