Capítulo 4:

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Clarisse:

—Onde estão me levando?!
Exclamei enquanto as operárias de Abigail me mantinha presa no banco de trás de um de seus carros. Havíamos andado pouco menos de vinte minutos para uma área um pouco afastada da cidade, avistei ao longe um casarão branco. O portão se abriu e estacionamos perto de uma grande piscina.

(Onde diabos estamos?!)

—Venha.
Disse a mulher de marrom.

—Eu a levo a partir daqui.
Disse uma mulher de cabelos ruivos e vestido vermelho.

Ela abriu a porta de entrada para o interior daquela grande casa deslumbrante.

—Adorei o salto.
Disse aquela mulher dando uma risadinha.

—E quem é você?
Perguntei olhando ela de cima a baixo.

Ela se transformou em uma cópia de mim, porém ainda com seu vestido.
—Posso ser quem você quiser.
Disse ela rindo e depois se destransformando.

Subimos as escadas, o centro da sala principal tinha um lustre de cristal que pendia.

—Essa é a casa da Abigail?!
Perguntei.

Ela abriu uma porta que dava acesso para uma enorme sala de lazer com móveis de madeira e revestida com apenas grandes e de vidro que tinham vista para uma varanda repleta de flores e uma floresta na paisagem. Abigail se encontrava tocando um violino e quando percebeu minha presença parou de tocar.

—Clarisse, que visita boa.
Disse ela colocando seu violino sobre uma mesa.

—Não estou aqui como visita, você me sequestrou.
Eu disse encarando ela.

—Sente-se, não fique com vergonha.
Ela disse rindo e se sentou, a mulher que me acompanhava se sentou próximo à Abigail.

—Vejo que fez bom uso do meu dinheiro, não é? Sua vagabunda!
Eu disse me aproximando.

—Foi graças a você que tudo isso se tornou possível Clarisse.
Disse ela fazendo um movimento circular em torno de si.

Parei em sua frente e levei um tapa em direção ao seu rosto.

—Pare.
Disse a mulher que se encontrava com os olhos avermelhados.
—Sente-se.

Assim eu o fiz contra minha vontade.

—Eu teria mais cuidado se fosse você, não vai querer machucar uma mulher grávida.
Disse Abigail passando a mão em sua barriga.

—Você oque!?
Exclamei a encarando com fúria, mas não conseguia sair do lugar.

—Pois é. Antes que pergunte, eu mesma sou o pai. Modifique o DNA do meu próprio óvulo. É poética, não é?
Ela sorriu.

—Se eu pudesse arrancava esse seu cabelo com as mãos!
Eu exclamei.

—Não esqueça que eu estou com seus filhos sobre meu controle.
Disse Abigail.

—Onde você os escondeu sua vaca loira!

Abigail deu uma risada.
—Me conte Clarisse, tudo que você sabe sobre o Mason.

Mudei minha expressão para preocupação. Eu sabia oque tinha acontecido no passado entre Mason e Abigail.

—Conte oque você...
Disse a mulher, porém foi interrompida por Abigail.

—Deixe que ela diga por conta própria, tenho certeza que você não está em uma boa posição para tentar mentir para mim, não é?
Disse Abigail me olhando.

Elementares: Campus|✔(Livro 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora