Oh, o jovem ômega sabia muito bem quando decidiu por em risco sua vida ao se aproximar da casa do único lúpus existente e imortal. Sabia de sua força, sabia de seu mau histórico, e sabia ainda mais que enquanto ele andava nu por seu lar tinha algo p...
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Park Jimin sempre foi um jovem de apenas 19 aninhos muito no seu mundinho, adorava tudo que tinha, amigos e a família perfeita. O garotinho de 1,55, gorduchinho em um nível não tão inchado, mas sim, fofo, adorava seu jeitinho, e adorava ainda mais receber elogios de todos os alfas que passavam por si.
Sempre se pegava olhando no espelho, averiguando as linhas de pequenas estrias finas e claras ao lado de sua bunda rechonchuda, ou até mesmo o delinear gostoso de sua cintura de dobrinhas gostosas de apertar. Os fios loiros com mexas rosas o deixava ainda mais adorável, um conjunto perfeito com os olhos bicolores, sendo um azul e o outro castanho mel. As sardinhas também acompanhavam seus traços distintos, se destacavam tão bem na pele tão clara como a neve.
Uma beleza de um anjo. Era o que todos diziam, ou melhor, todos pensavam assim. Como um ser tão doce e gentil poderia ser capaz de um ato ruim? Sempre que chegava no outono reservava toda sua mesada e doava tudo para os pequeno filhotes de um abrigo. Eram apenas crianças que foram abandonadas por pais irresponsáveis. Então dava tudo que podia para elas, sempre recebendo um abraço caloroso do filhotes manhosos que adorava sentir o seu cheirinho de mamãe, ou até mesmo o pequeno calor materno que seu lobo produzia. Era pouco, já que nunca foi lhe tirado sua singeleza, armazenada apenas para o alfa de sua vida.
E Jimin adorava, adorava tudo que os filhotes lhe proporcionavam sentir. Sempre vivia deitado em um quase ninho, com todas as crianças aconchegadas ao seu redor, e sempre acabavam dormindo e dando menos trabalhos para seus cuidadores e educadores estudantis de 1° grau.
No final da tarde Jimin voltava para sua casa carregando consigo a camisa cheia de feromônios descontrolados, e não sentia nenhum pouco enjoado com aquilo. Os cheiros dos filhotes o deixava dormir tranquilamente enquanto estava sobre seu nariz.
E não bastasse a gentileza com as crianças ainda era um ótimo ajudante em locais cheios pelo movimento da cidade, então de vez em quando ajudava no que podia. No final do outono chegava a época das disputas para juntamento de parceiros. Uma época distinta e muito respeitosa. Mas Jimin se sentia muito fora de seu habitate naquele lugar cheio de disputas.
Mesmo que todos o tratassem com respeito aquilo não lhe era suficiente. Não importa quantos chocolates parassem em sua porta, ou jóias e flores, seu coração não pertencia a nenhum daqueles alfas. No final das contas, era o ômega o erro. Sempre se sentia interessado, mas sua iniciativa em relação aquilo era vergonhosa.
Com os hormônios a flor da pele começou a pesquisar sobre isso, e de pouco em pouco uma coisa o levou a outra. O conhecimento do seu corpo.
Havia passado pela puberdade tão bem, mas não havia de verdade se conhecido tão intimamente como deveria. Seu corpo era perfeito, mas só de pensar nas maneiras terríveis ao seu ver, de se tocar, o dava calafrios.
Como poderia ele enfiar seus dedos alí!? Foi o que se perguntou quando olhou aquela região do espelho.
Parecia tão pequeno, não caberia nem se quisesse....
