Oh, o jovem ômega sabia muito bem quando decidiu por em risco sua vida ao se aproximar da casa do único lúpus existente e imortal. Sabia de sua força, sabia de seu mau histórico, e sabia ainda mais que enquanto ele andava nu por seu lar tinha algo p...
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O capítulo de hoje é um pouco sensível, não coloquei tantos detalhes para não incomodar ninguém, mas prefiro avisar ainda assim kkk.
Era madrugada quando Jimin sentiu um enorme incomodo. Jungkook dormia a lo seu lado calmamente, ele descansava depois de passar longos minutos chorando agarrado a ele. E por estar cansado não quis acorda-lo.
Então saiu da cama lentamente, pisando todo sem jeito contra o chão por o lugar entre suas pernas estar doendo pelo futuro parto.
Jimin abriu a geladeira, e pegou a garrafa de água, pondo dentro de um copo de vidro, mas quando algo agarrou seu braço o copo foi ao chão.
— quem é você?! — Jimin tremia entre as mãos ásperas do homem misterioso em sua frente.
— quem eu sou não é tão importante como quem você é — sorriu, mostrando as pressas pontudas — sinto muito acabar com sua madrugada, mas terá que vir comigo.
— não vou — tentou puxar seu braço, mas o aperto aumentou, fazendo um estalo em seu osso, e Jimin só não gritou porque sua boca foi coberta por uma mão.
— você vai — riu, e os seus olhos arregalaram — você tem algumas coisas que queremos muito — o olhar desceu até a barriga inchada.
— n-nao, eles não.... — seus olhos se ligaram por poucos segundos que pareciam anos, mas não sentiu nada além de medo.
Medo porque nada aconteceu com aquilo.
— por que não funciona em você?! — ele rosnou irritado.
E por uma distração Jimin conseguiu se soltar.
— JUNGKOOK! — no mesmo momento algo acertou sua cabeça.
Sua cabeça começou a girar e o sangue desceu por sua testa no mesmo momento. Uma forte dor se alastrou por seu corpo.
E podia jurar que o interior de suas pernas haviam ficado molhado em um líquido quente também.
[...]
— o-onde....? — perguntou com dificuldade, sentindo o vento bater em seu corpo desnudo e sobre a luz da lua. Foi aí que percebeu que estava no meio de um círculo no chão.
— não temos nada para ele dormir — uma voz desconhecida falou, e seus olhos mesmo abertos não conseguia pegar o foco sobre as coisas ao seu redor — isso precisa ser feito rápido, eles podem morrer.
— então vamos fazer do jeito antigo — o mesmo homem que apareceu na cozinha de ajoelhou ao meu lado segurando uma faca — vai doer um pouquinho, mas não se preocupe.
Daí em diante seus gritos de tortura saiam alto o bastante, mas podia escutar os choros de bebês. Porém a dor era tanta que não conseguia pensar em nada além do que o enorme corte em sua barriga.
— são perfeitos, são armas perfeitas para acabar com o próprio pai.....
— o que faremos com o ômega?
— deixe ele morrer, em breve ele se encontrará com os filhotes mesmo — e os passos de distanciaram.
O local teve as velas apagadas, e apenas Jimin ficou jogado ali no chão, morrendo aos poucos com a grande quantidade de sangue que começava a perder. Até que no meio de suas perdas de noção sentiu o cheiro tão familiar.
Jungkook atravessou a janela de vidro com tudo, e atrás dele estava Sungwoo e a fada.
— Jimin! — Sung se ajoelhou ao lado do irmão, chorando ao seu lado.
— amor.... — Jungkook caiu de joelhos — eu deveria ter acordado quando você levantou da cama. Eu sinto muito, isso é tudo minha culpa.
— jiminie.... — a fada se jogou contra a bochecha manchada de sangue.
— nossos filhos, Jungkook.....
— eles podem esperar-
— não! — Jimin gritou, acertando o rosto do lúpus em meio ao nervosismo — eles vão matar nossos filhotes. E se você não for agora, não for salva-los, eu nunca o perdoarei.
— mas e você?
— vou ficar bem. Agora vá atrás de nossos filhos! — Jungkook encostou suas testas chorando junto a ele.
— você cuida dele — o lúpus perguntou ao irmão, que confirmou.
— volto logo amor.... — selou seus lábios e então saiu pela janela.
[...]
Jungkook corria rápido por entre as árvores, estava em sua forma mais animalesca. E seria uma pena se encontrasse o causador de toda aquela dor que estavam passando.
Rastreava o cheiro dos filhotes, e podia escutar até mesmo o chamado dos pequeno filhotes de lobo, enquanto choramingavam baixinho.
Até que finalmente parou em frente a uma enorme torre abandonada, Jungkook entrou e viu um santuário de sangue, os filhotes estavam no meio, velas estavam acesas e uma faca estava levantada em direção a um deles.
— se não quiser ter a cabeça arrancada, aconselho que se afaste deles.... — sua voz saiu estrondosa. Todos olharam para ele, e o homem que comandava tudo abaixou a faca e olhou para ele — Henner!
— quanto tempo, Jungkook — riu.
— e pelo visto você ainda não superou a sua derrota desde a nossa última vez — se aproximou.
— arrumei um jeito de acabar com você, só estava seguindo o que estava escrito.
— pois eu tenho uma péssima notícia para você — se aproximou ainda mais — esse dia não vai ser hoje, nem amanhã e nem depois de amanhã.
— deveria estar mais preocupado com seu ômega, ele está quase morrendo....
— ele me pediu para vim buscar o que é nosso!
— então se ele não tivesse pedido você não estaria aqui? Que belo pai! — brincou com a faca.
— saia daqui enquanto pode — Jungkook sentia seus olhos latejarem e suas presas doerem como inferno.
— é uma pena que ele esteja morrendo. Pode até salvar ele, mas não a mãe deles. Uma triste história eu sei.
— deveria estar correndo.
— não é como se eu fosse conseguir. Minhas habilidades não funcionam em você — ele abriu os braços — vamos, me mate, me mate e eu levo mais uma vida comigo — sua gargalhada psicótica ecoou pelo lugar.
— vai ser um prazer.
Segundos depois a cabeça estava sobre o chão, e no mesmo momento Jungkook sentiu algo em seu peito estilhaçar.