Oh, o jovem ômega sabia muito bem quando decidiu por em risco sua vida ao se aproximar da casa do único lúpus existente e imortal. Sabia de sua força, sabia de seu mau histórico, e sabia ainda mais que enquanto ele andava nu por seu lar tinha algo p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— raposinha..... — Jungkook beijou seu pescoço, alisando a cintura um pouco mais gordinha pela barriga que já crescia em uma velocidade impressionante por ser uma gestão de lúpus — está se sentindo melhor
Jimin por sua vez estava bastante quieto depois de realizar se desejo estranho. Disse ele que seu estômago embrulhou depois daquela refeição, mas a vontade de por para fora nunca chegava, deixando um enorme amargo em sua garganta.
— um pouquinho..... — segurou nos dedos longos na mão em sua cintura, olhando com certo carinho para a mão do alfa, começando a beija-la sem saber exatamente o porquê.
— tem certeza? Se quiser posso fazer um chá para você. Me sinto mal em mexer na cozinha de sua mão o tempo inteiro, essa casa não é minha, mas ela disse que eu poderia já que estamos morando aqui.
— tenho — se remexeu inquieto — minha fome não diminue, Jungkook — sua voz de repente saiu por um fio. Ele estava chorando — eu quero mais carne, daquele jeito e sem chocolate dessa vez. É tão nojento! Mas eu não consigo me controlar.
Jungkook naquele momento o virou de frente para si, e vou que os olhos bicores agora estavam diferentes, suas cores não haviam mudado, mas se pareciam como de um animal faminto e selvagem.
Finos como de uma serpente venenosa.
— Jimin..... — o lúpus o chamou sem acreditar. Aquilo era surreal demais.
— me alimente, alfa! — mesmo as lágrimas escorrendo por suas bochechas, sua voz saiu áspera como uma ordem.
— vem comigo, raposinha...
— minha barriga está doendo! Eu só quero comer! — Jimin agarrou o abajur, jogando-o ainda ligado na tomada.
E estranhamente a força que foi usada fez a tomada agarrada na parede se quebrar.
Certamente Jimin não era o mesmo naquele momento. Sua mudança emocional foi tão rápida que Jungkook sequer conseguiu perceber.
Em que momento as coisas haviam acontecido...?
Jungkook saiu às pressas do quarto, pegando a carne já preparada e ainda crua da geladeira, correu para o quarto ouvindo tudo sendo jogado. E ele só se acalmou quando Jungkook entregou a panela cheia de carne, que mesmo gelada ele não se importou.
Comeu tudo, sem se importar em se melar. Ele arrancava pedaço por pedaço com suas presas um pouco maiores do que o habitual. E aos pouquinhos ele voltava a se acalmar, até que não sobrou nada além de sua roupa melada de molho e sangue, e sua boca também......
— Jungkook..... — Jimin suspirou em meio ao choro de desespero.
Suas mãos tremiam tanto. Ele parecia tão assustado.....
— alfa, e-eu — olhou pras sua mãe suja, e o cheiro de sangue fez novamente o amargor subir por sua garganta, mas novamente a tortura de não poder colocar para fora o torturou — que nojo.....
Jungkook tentou se aproximar, mas Jimin rosnou, e naquilo Jungkook pôde ver como um reflexo os olhos voltarem a ser os de uma fera, e em segundos depois voltar ao normal novamente.
— não....se.... aproxime....de.... mim....
— amor..... — se aproximou devagar — só quero te ajudar. Que tal um banho para tirar isso?
— um banho...? — se acalmou.
— sim. Mas você precisa vir comigo — finalmente pôde alcançar o ômega com suas mãos, o puxando para seus braços.
E lá ele voltou a chorar.
— kookie.... E-eu não sei o que está acontecendo comigo..... — disse entre os soluços, e Jungkook só conseguiu abraça-lo e dizer que tudo ficaria bem.