Capítulo 3

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Já faz 1 mês desde que eu me mudei para Salem, fico feliz de ter me adaptado tão bem. Neste exato momento, estou arrumada esperando Ace aparecer para irmos ao colégio juntos.

Vou contextuar um pouco da minha vida social nesse meio tempo: Eu meio que alterno entre o convívio com os mugiwaras (nome que o Luffy deu para seu grupo de amigos) e o grupo de Ace, Thatch e Izo. Eu construí uma amizade com essas pessoas com o decorrer das semanas, embora o caso do Ace seja um pouco diferente. Talvez eu esteja gostando dele, mas o que eu posso fazer com ele sendo tão lindo e fofo? Eu não quero que ele saiba é claro, então disfarço o máximo que posso as batidas aceleradas do meu coração quando ele sorri para mim, me abraça, respira... enfim.

- S/N!!!!! - Ace finalmente aparece gritando por mim

- Bom dia para você, Portgas - Fecho a porta da casa e vou até ele com um sorriso 

- Bom dia! - Ele sorri e me abraça

- Que animação toda é essa tão cedo? 

- Você não sabe? Vão reabrir a pizzaria da rua 2 depois de anos, é meu lugar favorito da cidade!

- É claro que é por causa de comida - reviro os olhos - Você é bem irmão do Luffy mesmo 

- Eu espero que você possa ir lá comigo hoje a noite - Ele me olha um pouco nervoso - Só não conte a Izo e Thatch, eu meio que queria ir só com você...

- Ah.... - Tentei miseravelmente controlar o calor que subia pelo meu rosto - Claro claro, eu adoraria 

- Ótimo! Eu passo na sua casa às 6 p.m

Continuamos conversando tranquilamente até chegar em frente a misteriosa casa. Eu sempre olho para lá no objetivo de ver alguma pista, mas não esperava vê-la aberta e com gente levando várias caixas para dentro.

- Olha só Ace, parece que venderam aquela casa branca - Aponto e ele vira bruscamente

- O que? - Ele arregala os olhos e balança a cabeça negativamente - Não é possível! Quem seria tão maluco? 

- Hm... porquê alguém seria maluco apenas por comprar uma casa? 

- Aquela casa, aquela maldita casa! Aquele lugar é amaldiçoado S/n, acredite em mim.

 Amaldiçoado? É claro que eu acredito nesse tipo de coisa, eu só tenho medo demais para ficar perto

- C-certo, mas vamos logo ou chegaremos atrasados - Puxo Ace pela gola e o arrasto para longe dali 

Fizemos o resto do trajeto em um silêncio tenso;  Ace estava visivelmente agitado, e eu estava em um misto de curiosidade e medo sobre a tal maldição da casa. Não demorou muito para encontrarmos Thatch e Izo aparentando a mesma agitação de Ace

- Vocês já souberam? - Ace pergunta sem rodeios

- Já... chegou a ler a placa na frente da casa? - foi a vez de Thatch se pronunciar 

- Que placa?

- Um aviso, parece que vão abrir uma loja de móveis ali. - Izo respondeu 

- Que doideira, será que ninguém avisou sobre a casa? 

- Você sabe Ace, o corretor é Crocodile e a única coisa que ele quer é o dinheiro - Thatch fala antes de finalmente me notar - Oi querida, não cheguei a te cumprimentar hoje, como vai? 

- Bem.... confusa, o que tem nessa casa que deixa vocês tão agitados? As pessoas aqui sempre procuram saber onde eu moro e suspiram aliviadas quando descobrem, eu tenho certeza que é por causa dessa tal casa e quero uma explicação! - Falo em um tom mais alto do que gostaria, mas esse mistério já está me cansando

Salem - Portgas D. AceOnde histórias criam vida. Descubra agora