05.

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PASSADO

PASSADO

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05 — melanie

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05 — melanie

   — Hoje vou provar pra você o gênio de química que eu sou! — levo um susto ao ver Corbyn entrar em meu quarto sem sequer bater antes.

— Bate na porta antes! — finalmente paro para analisá-lo melhor e caio na risada.

— Do que você tá rindo?

— Que merda é essa no seu cabelo? — sinto pontadas na barriga de tanto rir.

— Eu gostei, é meu novo estilo. Muito gato, né? — ele joga seu material na minha cama e da uma voltinha.

— Pra um palhaço, sim.

— Gatinha, você já pode parar de fingir que me odeia. Já estamos chegando no final das semanas do acordo.

— O que nos leva a: você não cumpriu sua parte do acordo — retruco.

— Relaxa. Vou só te mostrar o quanto eu sou um gênio e a gente começa a ver isso.

— Odeio dizer isso, mas minha carreira está em suas mãos, Corbone.

— Eu já disse: relaxa. Vamos dar um jeito. Agora me aprecie resolver o problema de química que você me mandou fazer ontem.

Ele vai até um quadro que eu havia improvisado para nossas aulas e faz alguns cálculos, me explicando passo a passo e logo encontrando a solução.

— Eu sou uma ótima professora, não é? — me apoio em seu ombro e observo o quadro que trazia a resposta correta.

— Eu que sou ótimo aluno — ele pisca um olho.

— Agora, minha parte do acordo.

— Certo. Vamos lá — ele se senta na cama com papel e caneta em mãos.

— Escreva uma música boa.

— Sabe que vai ter que me ajudar, não é?

— Droga — resmungo.

— Hum... — ele analisa. — A gente não tem nada pra escrever sobre. Precisamos viver antes.

— Por que você simplesmente não me dá uma de suas músicas? É tão mais fácil!

— Não vai rolar, anjinho — ele ironiza.

— Droga — me jogo no travesseiro. — O que vai fazer agora?

Nós vamos tirar um dia pra nos inspiramos. Anda logo — ele puxa a minha mão e me guia até o lado de fora da casa.

— Mas que...

— Senhora Welch, estamos saindo. Eu trago ela mais tarde — ele grita para minha mãe quando já estávamos na porta como se fosse dono da minha liberdade.

O recém-platinado me enfiou dentro de seu carro e deu a partida, sem nem me deixar perguntar para onde iríamos.

Sem pedir sua permissão, coloco na rádio e uma música do One Direction começa a tocar. Aumento o volume e começo a cantar.

— Let's go, crazy, crazy, crazy, till... — sou interrompida.

— Não, não. Já basta Ashley colocando isso pra tocar o dia todo.

— Você me arrastou até aqui sem meu consentimento. Eu tenho direito a música. E eu sei que você escuta One Direction o tempo todo, playboy. Eu sou sua vizinha.

— Merda. Não conta pra ninguém, senão eu não pago sorvete pra você hoje — ele me ameaça.

— Vou pensar — aumento o volume novamente, colocando minha cabeça para fora do carro e sentindo o vento batendo em meu rosto. — And live while we're young!

Não demorou para chegarmos ao local, que afinal na era tão misterioso assim. Era nossa sorveteria favorita de quando éramos crianças.

— Vou querer... — começo

— Duas bolas de sorvete de chocolate e uma de menta. Eu lembro — Corbyn diz.

— O seu também continua sendo esse? — pergunto-o.

— O clássico é o clássico! — ele ri e vai até o caixa fazer o pedido.

Ele volta com os sorvetes em mãos e então retornamos para o carro. Ele dirige até a sua praia favorita e ficamos ali na areia, vendo as pessoas indo e chegando.

— Ok. Aquele ali tem cara de ser empresário, casado, que mora em São Francisco, com três filhos pequenos e aquela que veio com ele é sua amante, com quem ele resolveu tirar umas férias — Corbyn deduz. Estávamos jogando um jogo que fazíamos quando pequenos e nossos pais marcavam de sair juntos para algum lugar público.

— Boa. Aquela ali — apontei para uma garota acompanhada de mais duas. — Está de férias e veio com as duas melhores amigas para conhecer o local dos sonhos, a bela Los Angeles. Tem jeito de Brasileira.

— Brasileira são sempre as mais quentes — Besson comenta.

— Eu acho que a gente já podia ir, né? — olho para a hora.

— Vamos para o próximo destino. Mas primeiro temos que passar para buscar alguém.

— Aí meu Deus. Lá vem!

— Vamos logo — ele limpou a areia de sua calça e me estendeu a mão. Aceitei e tirei a areia de minha calça também.

Depois de mais tempo no carro, chegamos a uma casa a qual eu não sabia quem era o dono. Logo vi uma figura saindo: Daniel Seavey.

Ok, agora eu estava preocupada! O que Corbyn estava aprontando?

HAPPILY ━ CORBYN!   ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora