09.

36 3 0
                                    

PASSADO

PASSADO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

09 — melanie

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

09 — melanie

   Faltando 10 minutos para que Corbyn chegue, estou pronta. Pelo que eu havia entendido, iríamos para o festival que estava tendo na cidade. Tinha comida e um parque de diversão, ótimo.

Vesti uma jardineira que tinha alguns rasgos na calça e um cropped branco simples. Ah, e claro que não podia faltar meu par de vans!

Escutei a campainha e corri até a porta de entrada, antes avisando para minha mãe que já estava de saída.

Vejo um Corbyn sorridente assim que abro a porta e o cumprimento com um abraço, logo fechando a casa atrás de mim. Ele vestia jeans largos com uma blusa na cor vinho – sua favorita – e um casaco jeans.

Ele abriu a porta de seu carro para que eu pudesse entrar e colocou na rádio onde tocava Starstruck, música de um filme da Disney Channel, que por sinal, eu amava!

Cantamos juntos com toda força e rimos bastante. Logo chegamos ao local e descemos do carro. Espero por Corbyn na entrada e logo compramos tickets para vários jogos e brinquedos.

Ele segura minha mão e me puxa para a primeira barraca que ele vê.

— Vou ganhar um urso desses pra você. Observe — ele se prepara para jogar a argola em uma das garrafas, logo falhando miseravelmente. — Foi só um erro.

Ele repetiu o ato várias vezes e falhou em todas. Desapontado, ele desiste e eu me ponho a tentar, acertando de primeira na garrafa que continha mais pontos.

— Sorte de principiante — ele resmunga enquanto eu dou pulinhos de alegria e pego meu prêmio.

— Você queria um ursinho, que pena — esfrego meu prêmio em sua cara. — Pega, pra você se sentir melhor.

— Obrigado. O nome dele vai ser Slinky — ele recebe a pelúcia e me dá um beijo.

— Me esqueci por um segundo que você gosta de Toy Story. No fundo você é só uma criancinha.

— Toy Story não é para crianças! Aquele filme é muito tocante, na real.

— Aham — ironizo e logo percebo uma barraquinha de churros. Corri para ela. — Corbone! Eu quero um.

— Tá — ele se dá por vencido de primeira após eu fazer um biquinho pidão.

Corbyn paga o churros e nós o dividimos.

— Você parece uma criança comendo, Besson — digo, limpando o recheio que havia caído em seu queixo.

— Minha mãe diz que eu tenho um furo na boca. Tô começando a acreditar nisso — nós rimos.

Ele passa seu braço ao redor do meu pescoço, me abraçando, e continuamos andando pelo local, observando a movimentação e o quanto a noite estava bonita.

Percebo logo uma montanha russa e me animo no mesmo instante.

— Vamos, por favor! — imploro.

— Não, não vai rolar — ele recua.

— Por favorzinho.

— Pelo amor de Deus. Não.

— Eu seguro sua mãozinha, não precisa ficar com medo — provoco-o.

— Não tô com medo — ele franze o cenho. — Quer saber? Vamos logo.

Sendo a vencedora da discussão, entro no brinquedo animada. Quando o carrinho começa a se mexer, sinto a tensão de Corbyn ao meu lado e seguro a sua mão como prometido. Ele a aperta de volta com força.

O brinquedo acelera e eu levanto minha mão livre para o alto, gritando de forma animada enquanto Besson parecia prestes a vomitar. Assim que descemos do brinquedo, eu rio do platinado que parecia um pouco tonto.

Quando ele se recuperou, fomos para a roda gigante onde ele me deu vários beijos e eu também o dei vários. Ele continuou com seu braço ao redor do meu pescoço durante todo o passeio.

Já mais tarde, deitamos abraçados na capota de seu carro para observamos as estrelas e eu começo a sentir um leve frio. Ele me oferece sua jaqueta e continuamos ali, por um bom tempo, trocando beijos, piadas e carícias.

Finalmente decidimos ir embora e entramos no automóvel. Abaixei o vidro e fiz o que sempre fazia. Coloquei a cabeça para fora da janela, sentindo o vento contra meu rosto e a leveza da liberdade. Corbyn ligou a rádio, que caiu em uma música que por coincidência era nossa favorita.

Cantamos juntos até chegarmos a sua casa, onde ele estacionou o carro.

— Vamos, vou te acompanhar até a porta — ele se oferece e me segue.

— Não quer ficar um pouco? — pressiono seu casaco que ainda estava comigo contra meu corpo, sentindo o calor confortante.

— Não vai ter problema? — eu abano a cabeça. — Certeza?

— Minha mãe te adora, Besson. E na verdade, até acho que ela foi jantar fora com meu pai depois que saímos. Vamos logo, entra.

Subimos para meu quarto e eu ligo a luz do cômodo, me jogando na cama em seguida.

HAPPILY ━ CORBYN!   ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora