E se?..

Capítulo 61

Jesse – Sabe que eu amo vocês, né?– Amanda olhou para o mesmo com deboche.

S/n – Será?– brinquei.

Jesse – Ah, vai te fuder!– ele tava com os olhos lacrimejados.

Amanda – A gente sentiu um pouquinho de saudade.– rimos.

Jesse – Mas é sério, eu amo vocês.– sorriu, ainda deitado na cama do hospital.

S/n – Eu também te amo, tá bom?– falei rindo.– Já acordou dramático né, Jes?– ele me olha confuso.

Jesse – Como assim? Você também desistiu de mim, não lembra?– meu coração disparou. O que?

S/n – Não, Jesse!– a máquina que verificava os batimentos de seu coração parou.– NÃO, NÃO, ACORDA JESSE!!!– Gritei, intercalando o olhar entre a máquina e o... Hãm? O que? Era o Jesse que estava na cama, não o Rudy!

Amanda – O Jesse nunca esteve nessa cama s/n, sempre foi o Rudy e é culpa sua!– Não!

S/n – PARA, PARAAAAAAAA.– fechei os olhos tentando saber se era real.– RUDYYYYYY, NÃOOOOOOOOO.

Amanda – Foi você, você quem fez isso com ele!– tapei os ouvidos e corrir para canto do quarto, me recolhendo.

S/n – CALA A BOCA! NÃO É VERDADE, PARAAAAAAAAAAAAA....– gritei com todas as forças, sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.– RUDYYYYYY!!!!!!!  POR FAVOR, PARA! ISSO NÃO É REAL, NÃO É REAL, NÃO É REAL, NÃO PODE SER!!!!!!!

Amanda p.o.v

Acordei escutando a voz da s/n, ela estava falando coisa com coisa e do nada, gritou: "Não, Jesse!", Isso me assustou e me fez dar um pulo da cama. Levantei e caminhei até a cama dela, sentei ao seu lado e tentei acordar a mesma, porém ela começou a se bater e do nada levantou e correu para o canto da parede, soltando um grito ainda mais alto chamando o Rudy.
De repente, o garoto abriu a porta e fazendo com que os outros também entrassem no quarto.

J.D – O que tá acontecendo?– Todos estavam com cara de sono.

Madelyn – Ainda são 03:30 da ma...– Mais um grito. Mas dessa vez a s/n estava com os olhos abertos e o Rudy sentado em sua frente.

S/n p.o.v

Eu pudia ver os meus amigos assustados no quarto e Rudy na minha frente, sem camisa, com sua calça moletom cinza e descalço. Pudia sentir ele me balançando na tentativa de me acordar, às lágrimas escorrendo pelo meu rosto, minhas mãos tremendo, pudia sentir o desespero em meu coração querendo sair. No entanto, não conseguia dizer que era um pesadelo, não conseguia gritar e dizer que tudo não passava de um sonho, não conseguia explicar o que estava acontecendo comigo.

S/n –RUDYYYYYY!!!!!!!  POR FAVOR, PARA! ISSO NÃO É REAL, NÃO PODE SER!– Eu queria muito dizer que eu, não era eu naquele momento!

Rudy – Ei, acorda! É só um pesadelo, s/n!– segurou os ombros com força.– ACORDA, S/N!!!!!!– Gritou, me tirando da paralisia. Ainda assustada, relutei para que ele não me segurasse.– Calma, relaxa, passou... Foi só um pesadelo.– disse, percebendo que eu estava ofegante.

Rudy p.o.v

Eu sentir o seu coração acelerado pressionado contra o meu peito, agora eu tenho certeza que era isso que a Catharina queria me dizer. Eu realmente não sei o que fazer nessas horas, não sei como lidar com isso. Depois que a S/n se acalmou, resolvi sair do abraço e olhei para o rosto da garota que estava dormindo em meus braços. 

Rudy – Ela dormiu..– falei, estranhando o que havia acontecido. Nossos amigos se aproximaram para ver a S/a.

Austin – Leva ela pra cama, Rudy.– Tocou em meu ombro.– E acho melhor você dormir com ela hoje.– Concordei, balançando a cabeça.