Olá, tudo bem?! Eu sou a Alexsandra Gordon ou simplesmente Alex e tenho 14 anos, estudo numa escola pública mesmo os meus pais sendo médicos e estou no 8º ano. Sou aquele tipo de estudante que quase ninguém nota a presença, apesar de eu ter cabelos num tom branco platinado e estar quase sempre de preto ou de tons escuros. Pelo menos era assim até eu conhecer a Leah Vitale, mas deixa-me explicar como toda esta história começou.
Certo dia, mais precisamente no dia 10 de outubro, cinco dias antes do meu aniversário, eu estava na minha primeira aula do dia, que minha infelizmente e dos meus colegas era matemática, quando a minha Diretora de turma entrou na sala com uma rapariga linda. Ela tinha longos cabelos negros, os seus olhos num tom preto profundo assim como um boraco negro, e a sua pele suave e branca como a neve, uma boça avermelhada e carnuda ela era completamente perfeita como se fosse uma deusa do olimpo.
Bom dia alunos! Hoje teremos a ilustre presença de uma nova aluna. O seu nome é Leah Vitale e foi transferida da escola central da cidade do Porto. Por favor sejam amáveis com ela - A minha DT falou cordialmente enquanto apresentava a rapariga para a turma.
Todos a cumprimentaram e a minha querida professora de matemática pediu para ela se sentar à minha beira na mesa ao lado da janela, de onde dava pra ver todo o jardim da escola que era lindo, e logo no primeiro instante eu pude sentir o seu perfume forte mas ao mesmo tempo doce, como se fosse um amadeirado.
Então tu és a Alex ? - perguntou a Leah com uma voz fria.
Sou sim- usei toda a minha simpatia.
Será que podes passar-me a matéria? - perguntou ela sem olhar para mim.
Acho que não será necessário. A professora te dará a matéria, como faz com os alunos novos ou que faltaram.- expliquei rapidamente
E, se eu disser que quero, que tu sejas a minha professora? - ela respondeu com um sorriso malicioso perto do meu ouvido.
Nesse momento arrepiaram até os pelos que eu não tinha, mas a nossa querida professora, percebeu como se fosse outra coisa e fomos expulsas da sala com uma falta disciplinar. Espero que isto não chegue à minha mãe nem ao meu pai.Eu saí vermelha de vergonha com as mãos a tentar tapar a minha cara. Assim que olhei para a Leah ela estava com um sorriso de orelha a orelha na cara.
Já comecei o meu dia bem.- Disse ela trocando de situação.
Bem , só se for para ti- mostrei o meu descontentamento.
Não te preocupes, sei como sair daqui!- Leah afirmou com um sorriso um pouco duvidoso na cara.
Antes que eu tivesse tempo de processar algo para dizer ela agarrou-me pelo meu braço e começou a puxar-me para um dos muros da escola, especialmente aquele que menos possibilidade de sermos vistas.
O que vamos fazer Leah? - perguntei com receio.
Confias minimamente em mim?- ela devolveu a pergunta.
Não tenho certeza.- dei um passo atrás.
Consegues subir ? - olhou pra mim enquanto saltava o muro.
Sem mais questionar eu fiz o mesmo, e em questão de segundos ambas estávamos do lado de fora. A Leah pegou novamente na minha mão e levou-me a um passo apressado até uma casa, admito que a fachada parecia um pouco velha, mas quando lá entrei vi que não era nada do que eu pensava. Era tudo num tom cinza com vários toques em branco, estava tudo bem arrumado. Tinha várias bebidas alcoólicas nas prateleiras, pôsteres de música, tinha um sofá preto, uma televisão e mesmo estando decorada em tons escuros aquele lugar era bem iluminado mas nem tanto pra não perder o ar rústico.
Não é um castelo, mas é o que temos pra hoje princesa.- disse ela enquanto se sentava no sofá.
Não me chames de princesa. - demonstrei mais uma vez o meu descontentamento .
Ela simplesmente deu os ombros e se sentou enquanto acendia um cigarro, sentei-me ao seu lado e admirei a sua beleza.
Sabes, pareces ser bem certinha Alex.- ela falou com uma voz séria.
Admito, sou um pouco, mas nem sempre.- falei enquanto amarrava o meu cabelo.
Sei sei! Se não és tão certinha com o que eu penso, vais ter de mostrar-me. - afirmou Leah num tom desafiador .
Quase que imediatamente tirei o cigarro das suas mãos e comecei a fumar de cabeça baixa e assim que levantei a minha cabeça, vi que ela estava a olhar para mim com cara de surpresa.
-Agora eu comecei a gostar.- concluiu ela.
Terminei de fumar e comecei a sentir um leve sono, encostei a minha cabeça no seu ombro, mas rapidamente passei a estar no seu colo. A cada segundo os meus olhos iam ficando mais e mais pesados até eu adormecer num sono profundo. Depois disso eu não me lembro de mais nada, pelo menos desse dia.
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Apenas alguns contos aleatórios
Genç KurguAqui temos contos completamente aleatórios e sofre vários temas diferentes escritos por mim ao longo do tempo e da minha pequena carreira de escritora.