faith

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San Luis, Missouri
(uma semana de busca)

— Você era próximo de Pavard? - Brie pergunta ao homem sentado em sua frente.

— Caçamos juntos por anos, junto com David. - deu de ombros.

— Lembra de ver o revolver?

— Nunca, acho que nem ele mesmo se atreveu a olhar. Sempre deixava dentro da caixa, quando percebeu que corria perigo escondeu até poder encontrar para quem vender.

— Seu amigo David, pode me dar o número dele? 

O homem entregou um papel com o número e Brie foi embora depois de mais algumas breves perguntas. Quando subiu em sua moto e ergueu o capacete, sentiu o celular vibrar dentro do bolso do casaco.

Franziu o cenho ao ver que era Sam. Normalmente quem a ligava era Dean.

— Hey? - ela ouviu um limpar de garganta e uma respiração pesada.

— É o Dean... - apenas o modo como Sam falou, fez a Harker franzir o cenho, ela sabia — Ele está no hospital.

[...]

Iowa, 8hrs depois

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Iowa, 8hrs depois

A caçadora pegou a estrada e não desacelerou até chegar naquele hospital. Com o capacete no antebraço ela andava apressada pelos corredores, com o andar perdido e os cabelos bagunçados. Quando finalmente chegou na porta do número indicado, quase passando por ela, parou na entrada olhando o Winchester deitado na cama.

Dean que zapeava os canais da TV com zero motivação, olhou para Brie na porta. Percebeu que o peito dela subia e descia descompassadamente, os cabelos bagunçados mas ainda bonitos, a boca semiaberta e os olhos azuis com a mesma expressão neutra.

— O que faz aqui? - ele tenta se ajeitar na cama, se sentia péssimo e com certeza estava parecendo péssimo.

— Sam me ligou. - responde rapidamente ainda parada — Você está...

Ela deixa a frase solta ainda o analisando.

— Morrendo. - completa o loiro.

— Parecendo um saco de merda. - ela sorriu pequeno e ele também.

Ela se sentou ao pé da cama e largou o capacete lá.

— Sério, o que faz aqui? Tentar me salvar?  - ergue a sobrancelha.

— Você está morrendo. Não acho que posso impedir isso, e nem Sam. É uma droga, mas sabemos o que vai acontecer.

Dean não estava surpreso, mas era estranho o quanto ela era sincera e realista. Até demais.

— Então, o que está fazendo aqui, Brie? Não é como se você se importasse comigo.

— Tem razão, eu não me importo com nada na vida. - ela usou um tom irônico — Eu só acho que ninguém merece morrer sozinho.

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