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MARGOT

Infelizmente nenhum carro me atropelou quando eu sai na rua, então aqui estou eu no carro com Camilla e Maddy indo para a pista de voo da agência, onde infelizmente eu vou ir para a Itália com Hacker.

Deus, se você existe, hoje seria um ótimo dia para fazer o apocalipse.

— Confesso que pela primeira vez, eu tô com medo de fazer uma viagem, e nem é por medo do avião cair. — Digo soltando um suspiro encostando minha cabeça no banco do carro quando vejo que estamos chegando.

— Eu já vou logo começando a dizer aqui, se ele tentar fazer algo com você, não hesite em apertar o gatilho. Entendeu? Dá um tiro naquele desgraçado. — Camilla diz parando o carro quando chegamos.

— Eu acho que não vai acontecer nada, porque ele não quer ser despedido, e sabe que é isso que aconteceria se ele fizesse algo com você. — Maddy diz.

— Como se isso tivesse impedido ele de tentar me matar... — Murmuro olhando pela janela.

— O que? — Maddy pergunta.

— Nada. Vou descer. — Digo abrindo a porta do carro e elas fazem o mesmo, abro o porta-mala e pego minhas malas.

— Não dá pra saber quantos dias você vai ficar lá, deve ser no máximo uma semana, mas faz ligação de vídeo com a gente. — Maddy diz e assinto indo abraçar elas.

— Vai lá, e lembre-se do que eu falei: aperta o gatilho, ou passa a faca. — Camilla diz me fazendo soltar uma risada fraca e vou em direção ao Boss que está há alguns metros de distância do jatinho e logo Hacker desce do seu carro vindo em nossa direção.

— Bem, vocês já sabem o que devem fazer. Vincent, nem tente fazer alguma loucura com ela, lembre-se que eu tenho espiões por todo canto do mundo. E Margot, tome cuidado e mantenha-se perto de Vincent durante toda a missão, por segurança. Se eles descobrirem seus disfarces vai dar um grande problema para vocês e para nós. — Boss diz enquanto vamos em direção ao jatinho.

— Tomara que o avião caia. — Escuto Hacker murmurar.

— Amém. — Murmuro de volta e percebo o Boss revirar os olhos.

— Vou dizer tomem cuidado apenas para manter o costume, mas confio em vocês. — É a única que o Boss diz antes de entrarmos no avião.

Não dirijo uma palavra a Hacker enquanto vou em direção a uma poltrona e ele vai em direção a outra bem longe de mim, me sento e então mais uma vez me resta apenas esperar as longas horas de viagem, inclusive a mais torturante que eu vou ter.

(...)

— Senhorita, o avião já pousou. — A comissária de bordo diz depois de me acordar e esfrego os olhos olhando pela janela.

— Obrigada por avisar. — Digo e ela assente se afastando e me levanto da poltrona olhando em meu celular vendo que são duas da tarde. Saímos de Los Angeles pela madrugada.

Vou em direção a porta e desço as escadas vendo Hacker fechando o porta-mala de um carro e vou em direção a ele continuando sem dizer uma palavra, abro a porta do carro e então entro me sentando no banco do passageiro e esfregando meus olhos um pouco inchados por ter dormindo o voo inteiro.

Logo Hacker entra se sentando no banco do motorista sem dizer uma palavra e fixo meu olhar na janela cruzando meus braços e pernas.

— Toma. — Hacker diz e olho para ele me entregando um anel me fazendo arquear a sobrancelha. — Somos casados agora. — Reviro os olhos pegando o anel e em seguida ele liga o carro.

MISSÃO IMPOSSÍVELOnde histórias criam vida. Descubra agora