MISSÃO IMPOSSÍVEL

ESPECIAL 1 ANO (Bônus)

— Notas iniciais da autora —

Este capítulo se passa no futuro da fanfic, numa época antes do final, depois de muitas situações já terem acontecido.

Há várias peças soltas aqui, informações que só farão sentido quando esses capítulos vierem à tona no futuro, então não estranhem que certas coisas parecem fora da informação de vocês.

Hoje, dia 12 de junho de 2022, está completando 1 ano desde que lancei o primeiro capítulo de Missão Impossível, então para comemorar, disponibilizei este capítulo Especial com cenas do futuro que tenho certeza que alimentará as expectativas com o desenvolvimento do casal, e deixará vocês com uma coceirinha na cabeça para entender o que aconteceu antes, e depois desse capítulo.

Não deixem de ler meus agradecimentos no post do insta... e se divertem <3

Certas coisas nunca mudam...

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HACKER

Encarei meus sapatos engraxados para não ter que olhar para meu próprio reflexo no espelho do elevador, mas quando a porta se abriu em seguida, enfiei as mãos nos bolsos da calça e ergui a cabeça, andando casualmente pelo corredor.

Parei de frente a porta da sala de reunião, burburinhos de conversas davam para serem escutados do lado de fora, os idiotas tinham a língua maior que o próprio corpo.

Segurei a maçaneta para abrir a porta, mas ela se abriu de supetão me obrigando a dar um passo para trás. Annie saiu às pressas segurando sua caderneta, quase esbarrando em mim ao dar um passo a frente para fechar a porta.

Ela congelou, meio sem jeito ao olhar para cima e me encarar. Apenas a encarei de volta, inexpressivo.

— Annie querida, você ficou ótima nessa saia! — escutei a ironia de Logan ecoar de dentro da sala, as narinas de Annie se dilataram, e suas bochechas ficaram vermelhas. Não sabia se era irritação, ou vergonha.

Os dois.

Ela tomou fôlego e abriu um sorriso forçado, porém gentil.

— Me desculpe, senhor Hacker, o comitê já já chegará para começar a reunião. Senhor Evans entrará com eles daqui a pouco, alguns agentes já estão aguardando. — ela falou gentilmente, e quando apenas a encarei, Annie assentiu sem jeito e deu de costas em direção ao elevador.

Deixei ela dar alguns passos.

— Annie, querida — ela parou no lugar, e girou os calcanhares para me encarar, a irritação de antes ainda mais explícita com o "apelido" que usei. Continuei parado com as mãos dentro dos bolsos, porém curvei o canto da boca num sorriso sutil. — Use a saia mais vezes.

Seu rosto ficou vermelho quase igual ao meu depois de realizar um massacre, e ela exalou, se virando em direção ao elevador com passos firmes.

Girei meu pescoço, encarando a porta fechada em minha frente ainda com um resquício de sorriso.

É óbvio que não olhei para seu corpo, estava pouco me fodendo para a saia, mas não desperdiçaria a oportunidade de deixar alguém irritado.

Abri a porta e adentrei a sala, os burburinhos se cortaram no ambiente tornando tudo um silêncio súbito e desconcertante quando imediatamente notaram minha presença. O único som que preenchera o local eram as pisadas de meus sapatos contra o piso de mármore. Não deixei de sorrir internamente. Sempre tão bem vindo...